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Servidores da Prefeitura de BH cruzam os braços e realizam protesto na Praça Sete

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Os trabalhadores reivindicam por melhoria salarial e reajuste de benefícios, como o vale-refeição (Imagens cedidas à 98)

Servidores da Prefeitura de Belo Horizonte fizeram paralisação e se reuniram, na manhã desta quinta-feira (13/3), em um protesto na Praça Sete, no coração de BH. Por meio do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), os trabalhadores reivindicam por melhoria salarial e reajuste de benefícios, como o vale-refeição.

Às 9h, a categoria realizou uma assembleia na Praça da Estação para discutir os rumos da paralisação. Com faixas e cartazes, os trabalhadores se deslocaram rumo a Praça Sete e pretendem levar a manifestação para a porta da Prefeitura de Belo Horizonte, na avenida Afonso Pena.

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Em nota enviada à 98, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que ainda não recebeu as pautas das entidades sindicais. “Tão logo tome conhecimento das reivindicações, a PBH estará aberta ao processo de negociação, de forma transparente e com base no diálogo”, informou o Executivo municipal (leia na íntegra abaixo).

Greve dos terceirizados

Essa não é a primeira vez neste ano que funcionários da Prefeitura de BH “cruzam os braços”. No mês passado, funcionários terceirizados da Rede Municipal de Ensino fizeram greve para reivindicar por melhores condições de trabalho, melhores remunerações e outros direitos.

“Nossa categoria está muito abandonada dentro das escolas. Por isso, estamos reivindicando valorização e equiparação salarial, redução da carga horária, sem reduzir salários e vale alimentação. Nossa pauta é extensa e visa melhores condições de trabalho para esses servidores que são de extrema importância para a educação de BH”, comentou Sérgio Vitor, diretor do SindRede-BH, à época.

Nota da PBH na íntegra

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que ainda não recebeu as pautas das entidades sindicais. Conforme divulgado pelos sindicatos, está marcada uma assembleia para esta quinta-feira (13), quando devem ser retiradas as propostas. Tão logo tome conhecimento das reivindicações, a PBH estará aberta ao processo de negociação, de forma transparente e com base no diálogo.

Reforçamos ainda que as escolas com paralisação irão elaborar, posteriormente, um calendário de reposição da carga horária para que nenhum aluno seja prejudicado.

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Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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