Funcionários terceirizados das escolas de BH fazem paralisação em frente à Prefeitura

Siga no

Funcionários terceirizados fizeram paralisação em frente à PBH (Foto: Guilherme Alves)

Compartilhar matéria

A mobilização dos trabalhadores terceirizados da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte tomou conta da entrada da Prefeitura da capital e do Parque Municipal na tarde desta segunda-feira (24/2), devido à greve dos servidores por tempo indeterminado.

Por mais um dia de paralisação, eles reivindicam melhores condições de trabalho, melhores remunerações e outros direitos. Os terceirizados questionam ainda a escala de trabalho 6×1 e as condições de trabalho. De acordo com Sérgio Vitor, diretor do Sind-Rede-BH, cerca de 1,5 mil a 2 mil pessoas estiveram na mobilização para “lutar pelos seus direitos”.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Nossa categoria está muito abandonada dentro das escolas. Por isso, estamos reivindicando valorização e equiparação salarial, redução da carga horária, sem reduzir salários e vale alimentação. Nossa pauta é extensa e visa melhores condições de trabalho para esses servidores que são de extrema importância para a educação de BH”, comentou o diretor.

A reportagem da Rede 98 ouviu servidores no local. A cantineira Natália Coutinho relatou o acúmulo de funções sem a remuneração adequada para o acréscimo de serviço. “Quando fazemos o processo seletivo, entramos com uma função, no meu caso, ser um suporte ao cantoneiro. Mas, na verdade, nós somos cozinheiros que preparamos de quatro a cinco refeições por dia. Nós que alimentamos as crianças. E o que não entendemos é por que em outros locais, as cozinheiras ganham cerca de R$ 2 mil e o nosso salário é R$ 1.580”, disse a servidora.

Ainda de acordo com o diretor do Sind-Rede-BH, a categoria tenta negociar há algum tempo com o Executivo municipal, mas até o momento, não houve propostas que atendam os pedidos dos trabalhadores.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O que diz a PBH

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) afirmou que a negociação entre a prefeitura, a MGS e a categoria, está em curso. Informou ainda que a negociação prevê reajuste de 7% no valor do contrato, índice superior à inflação registrada em 2024, que foi de 4,83%.

Na última quinta-feira, cerca de 13% das 324 escolas do município foram afetadas com a paralisação.

Compartilhar matéria

Siga no

Marcelle Fernandes

Jornalista com foco em produção multimídia e passagem pela comunicação de empresas públicas, privadas e agências de comunicação. Atuou também com produção para jornais, revistas, sites, blogs e com marketing digital e gestão de conteúdo.

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de BH e região

Vazam 16 bilhões de senhas da Apple, Google e Meta; maior parte é em português

Moraes vota por condenação de acusado de furtar bola com autógrafo de Neymar

Sumitomo em Minas: empresa japonesa vai investir R$ 140 milhões em beneficiamento de soja

Mestres da Merenda tem inscrições prorrogadas; reality show elege a melhor cantineira de Minas

Prepara Padaria quer impulsionar pequenas panificadoras da Grande BH com qualificação e inovação

Fundadora do Havayanas Usadas, Cris Gil morre aos 50 anos em BH

Últimas notícias

Marcelo Moreno revela ter emprestado milhões aos cofres do Cruzeiro

Flamengo vira sobre o Chelsea e amplia domínio brasileiro contra europeus no Mundial

Como Atlético e Cruzeiro podem participar da próxima Copa do Mundo de Clubes da FIFA?

União estável e herança: quando o amor esbarra na burocracia

Irã ataca Israel de norte a sul em meio a negociações com diplomatas europeus

Guilherme Arana tem casa invadida por ladrões enquanto passa férias nos EUA

Herói do Botafogo no Mundial, Igor Jesus foi contratado ‘de graça’ e vendido por R$128 mi

Bolsonaro passa mal durante evento em Goiás e volta a Brasília

Lula diz que Cristina Kirchner chorou em ligação após condenação