Sindicato dos professores de MG pede para Justiça suspender implementação das escolas cívico-militar

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Governo de Minas suspendeu implementação do modelo no estado - (SEE/Divulgação)

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O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) entrou com uma ação civil pública na Justiça para suspender a implementação das chamadas escolas cívico-militares em 728 unidades da rede estadual de ensino. A medida foi tomada no mesmo dia em que o Governo do Estado suspendeu as assembleias nas instituições.

Por meio de nota, o Sind-UTE argumentou que é contrária a mudança no modelo de educação nas escolas mineiras, por entender que se trata de um programa de viés autoritário, com claros objetivos eleitoreiros e ideológicos.

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“A motivação da ação está diretamente ligada à forma como o Estado tem conduzido essa política: por meio de atos administrativos unilaterais, sem transparência, sem previsão legal e atropelando o direito à gestão democrática”, completou.

Sobre a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de suspender as assembleias, o sindicato afirmou que a medida foi tomada “após as derrotas em grande parte das escolas nas quais as comunidades disseram “não” à militarização”.

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Nessa segunda-feira, o secretário estadual de Educação, Igor Alvarenga, e o governador Romeu Zema afirmaram que a suspensão foi motivada por “denúncias de manipulação” nas comunidades escolares. Ele afirmou que o Sind-UTE estaria propagando informações falsas para influenciar pais, alunos e servidores contra o novo modelo.

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João Henrique do Vale

Jornalista formado em Comunicação Social pela UNA e pós-graduado em Comunicação em Saúde pela ESP-MG. Trabalhou por 10 anos no Jornal Estado de Minas. Com passagens, também, pela TV Horizonte e Rádio Inconfidência.

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