A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota esclarecendo não haver relação entre o analgésico paracetamol e o diagnóstico de autismo.
O comunicado foi divulgado após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar ao lado do seu secretário de saúde que os médicos serão aconselhados em breve a não recomendar às mulheres grávidas o uso do medicamento.
Em nota publicada nessa terça-feira (23/9), a Anvisa informou que o paracetamol é classificado como medicamento de baixo risco, com muitos anos de acompanhamento no Brasil.
Ele é indicado para reduzir a febre e aliviar dores leves a moderadas, como dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, cólicas menstruais e dores associadas a resfriados.
“Não há registros no país de notificações de suspeitas de eventos adversos que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez a casos de autismo”, garantiu o órgão.
“As normas brasileiras para registro de medicamentos seguem critérios técnicos e científicos rigorosos, que asseguram a qualidade, a segurança e a eficácia desses medicamentos. Essas regras também definem as competências das autoridades sanitárias e os requisitos para a atuação dos agentes econômicos envolvidos na produção e na comercialização de produtos de interesse à saúde”, continuou a nota.