Fenômeno La Niña pode influenciar a primavera no Brasil

Siga no

O La Niña consiste no resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, especialmente na sua região central e oriental (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Compartilhar matéria

O último relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA) revelou que a chance de formação do La Niña aumentou para 56% durante a primavera no Hemisfério Sul, estação que tem início em 22 de setembro. A informação foi compartilhada nos últimos dias pela Climatempo.

Desta forma, o nível de incidência para o fenômeno climático subiu para o estágio conhecido como Watch (Alerta).

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Segundo o documento, as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno climático”, acrescenta a empresa de meteorologia.

O que é o La Niña?

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O La Niña consiste no resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, especialmente na sua região central e oriental. O fenômeno climático provoca mudanças na circulação atmosférica tropical, incluindo os ventos, a pressão e os padrões de chuva.

Geralmente, anos sob influência do La Niña são mais frios, enquanto os de El Niño são mais quentes. No entanto, as mudanças climáticas têm bagunçado a influência dos fenômenos.

Como pode impactar no Brasil?

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Conforme a Climatempo, no Brasil, os reflexos são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e nas ondas de frio.

“Neste inverno, as baixas temperaturas registradas já indicavam sinais de influência de uma ‘quase’ La Niña, que favorece a entrada de massas de ar polar, principais responsáveis por episódios de frio intenso no sul do País”, acrescenta a empresa de meteorologia.

Veja a seguir os impactos em determinadas regiões do País, caso se confirme o La Niña na primavera deste ano:

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

– Região Sudeste: Temperaturas abaixo da média e possibilidade de novas ondas de frio.

– Região Norte: Chuvas acima da média, com risco de elevação do nível de rios.

– Região Sul: Chuvas irregulares, prejudicando a agricultura e o abastecimento hídrico.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Caso persista, até quando deve durar?

Caso se estabeleça, o fenômeno climático pode persistir até o início do verão, voltando gradualmente à neutralidade climática. Segundo a Climatempo, essa foi a previsão feita pelo Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade (IRI), da Universidade de Columbia.

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Brasil

PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

Chile e Arábia Saudita retiram restrição à carne de frango do Brasil

Suspeito de fazer ameaças de morte ao Felca é preso com material infantil

Morre o cartunista Jaguar, um dos fundadores de O Pasquim, aos 93 anos

Chuvas causam destruição em 34 cidades do Rio Grande do Sul e deixam mais de 500 desalojados

Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 35 milhões

Últimas notícias

Especulado no Cruzeiro, Matheus França é anunciado como novo reforço do Vasco

Sting está sendo processado por ex-integrantes do The Police por royalties não pagos

WhatsApp lança novas ferramentas para reforçar segurança em grupos desconhecidos

Zema publica decreto para acelerar licenciamento ambiental do Rodoanel Metropolitano

UFMG recruta crianças de até 2 anos para pesquisa sobre desenvolvimento infantil

Atlético x Cruzeiro na Arena MRV: retrospecto do clássico no estádio é favorável à Raposa

Stalking: casal é preso por perseguir recrutadora que reprovou homem em vaga de emprego

Acidente entre carro, carreta e micro-ônibus deixa 11 feridos na BR-040

Apostador de BH leva sozinho prêmio de R$ 1,7 milhão na Lotofácil