PUBLICIDADE
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Fux vota contra recurso em que defesa pede soltura de Robinho

Siga no

Compartilhar matéria

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (28) para que o ex-jogador de futebol Robinho permaneça preso pelo crime de estupro coletivo, pelo qual foi condenado na Itália e cuja pena ele cumpre no Brasil. 

Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália pelo envolvimento no estupro coletivo de uma mulher, ocorrido dentro de uma boate em Milão, em 2013. A sentença foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que fosse cumprida no Brasil.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Supremo já confirmou a homologação da sentença, e o ex-jogador foi preso em março do ano passado. Ele cumpre pena na Penitenciária 2 do Complexo de Tremembé, no interior paulista.

A defesa de Robinho ingressou com um habeas corpus no STF para soltar o jogador, pedido que é agora julgado no plenário virtual. A sessão de julgamento começou às 11h desta sexta-feira e segue até as 23h59 da próxima sexta (4). Até o momento, Fux foi o único a votar, na condição de relator do caso. 

Aplicação retroativa de lei

O ministro rebateu a argumentação da defesa sobre a possibilidade de aplicação retroativa da Lei de Imigração (Lei nº 13.445/2017) para homologar a sentença estrangeira do ex-jogador. 

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Para o advogado José Eduardo Alckmin, o dispositivo legal que permite a medida foi criado em 2017, ou seja, depois da ocorrência do crime, e por isso não poderia retroagir para prejudicar o réu, conforme princípio constitucional. 

Fux afastou, contudo, a garantia constitucional de que novas normas penais não podem retroagir para prejudicar o réu. Isso porque, no entendimento do ministro, a regra sobre homologação de sentença estrangeira não tem natureza criminal. 

“Sem razão a defesa. O plenário desta Suprema Corte, por maioria, afastou expressamente, ao caso concreto, o princípio da irretroatividade previsto no art. 5º, XL, da Constituição Federal, considerando-o inaplicável, na hipótese dos autos”, afirmou o ministro. 

O relator ainda criticou a defesa por tentar modificar o resultado desse entendimento por meio de um embargo de declaração, tipo de recurso que, em tese, presta-se somente a esclarecer omissões, e não a reverter decisões.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Brasil

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar cassação

Prêmio de R$ 44 milhões da Mega-Sena será sorteado neste sábado

‘Verdade prevaleceu’, diz Moraes sobre fim de sanções dos EUA

Governo lança sistema que permite autoexclusão em sites de apostas

Lei Magnitsky: Eduardo Bolsonaro reage ‘com pesar’ à queda de sanção contra Moraes

Moraes anula decisão da Câmara e decreta perda imediata do mandato de Carla Zambelli

Últimas notícias

Pedro Júnio sobre Leonardo Jardim: “A gente espera que ele fique”

Gabigol se pronuncia após eliminação do Cruzeiro na Copa do Brasil: ‘Assumo minha responsabilidade’

Torcedores vandalizam muro da Toca I com imagem de Gabigol e picham: ‘Vai embora, lixo’

‘Pênaltis não apagam nossa campanha’, diz Jardim após queda na Copa do Brasil

Corinthians provoca Cruzeiro após eliminação na Copa do Brasil: ‘É finalista!’

Seriado UFMG estreia com prova equilibrada e boa avaliação de professores e alunos

Cruzeiro perde nos pênaltis para o Corinthians e é eliminado da Copa do Brasil

VÍDEO: Mulher é detida por pichar estátua durante manifestação em BH

Provas de concurso público em Contagem são canceladas no momento da aplicação