A Caixa Econômica Federal vai pagar o maior prêmio da história das loterias no Brasil: R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025. O sorteio, previsto para ocorrer após as 20h do dia 31 de dezembro, desperta o sonho de milhões de brasileiros e levanta a dúvida: é possível viver apenas dos juros dessa fortuna? A resposta é sim.
Mesmo na Caderneta de Poupança, que hoje oferece o menor retorno da renda fixa, o ganhador receberia uma ‘mesada’ milionária. Dados do mercado financeiro apontam que a modalidade acumulou um rendimento de 8% nos últimos 12 meses.
Na prática, isso significa que se o ganhador deixar o R$ 1 bilhão “parado” na poupança, ele teria um retorno anual de R$ 79,9 milhões — o equivalente a cerca de R$ 6,6 milhões por mês isentos de Imposto de Renda.
E os investimentos?
Apesar do valor astronômico, deixar o dinheiro na poupança é, financeiramente, a pior opção. Em 2025, a caderneta bateu recordes de saques, com R$ 90,9 bilhões retirados a mais do que depositados no acumulado do ano. Se o ganhador optasse por investimentos mais rentáveis (e ainda seguros), o retorno seria muito maior:
Tesouro Selic: Renderia R$ 138,4 milhões em um ano (quase o dobro da poupança).
Tesouro Prefixado (LTN 2031): O campeão da renda fixa, com retorno de 25,10%, geraria R$ 250,9 milhões de lucro em apenas 12 meses.
O que dá para comprar com R$ 1 bilhão?
Para além dos rendimentos, o valor principal permite extravagâncias que poucos bilionários no mundo podem fazer de uma só vez. Com o prêmio na mão, o ganhador poderia:
Montar uma locadora de carros: Considerando um carro popular na faixa de R$ 80 mil, o ganhador poderia comprar uma frota de 12.500 veículos.
Um bairro de luxo: Se considerarmos mansões de alto padrão custando R$ 20 milhões cada, o ganhador poderia adquirir 50 mansões à vista.
Vida de ilha: Com ilhas privativas em Angra dos Reis custando em média R$ 15 milhões, seria possível comprar um arquipélago de 66 ilhas.
