O mundo se despede, nesta sexta-feira (23/5), do talento de Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos documentais do Brasil. Ele tinha 81 anos e morava em Paris, capital da França.
A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, fundado pelo fotógrafo com a esposa. As causas da morte não foram divulgadas.
“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, diz nota publicada no perfil do instituto.
Sebastião Salgado deixa esposa, dois filhos e dois netos. “Seguiremos honrando seu legado, cultivando a terra, a justiça e a beleza que ele tanto acreditou ser possível restaurar”, continuou a nota.
Salgado ficou conhecido por fotografar cenas emblemáticas pelo mundo, como a fome na África, garimpeiros no Brasil, as Galápagos, calotas polares e a floresta amazônica.