Os credores do Coteminas, grupo têxtil do Norte do estado, aprovaram nesta semana o plano de recuperação judicial da companhia, que acumula dívida estimada em R$ 2 bilhões.
A decisão encerra um impasse iniciado em julho de 2024 e deixa a empresa à espera apenas da homologação da Justiça para colocar o plano em prática.
O eixo central é a venda de seis fábricas localizadas em Minas Gerais, no Rio Grande do Norte e na Paraíba.
A proposta busca levantar recursos para aliviar o caixa e iniciar o pagamento das obrigações com credores, em uma tentativa de estancar a crise financeira que ameaça a continuidade das operações de 10 empresas, incluindo Coteminas S.A., Companhia de Tecidos Norte de Minas, Companhia de Tecidos Santanense, Ammo Varejo S.A. e Springs Global Participações 2 S.A estão envolvidas no processo judicial.
No mercado, a expectativa é que a alienação dos ativos permita à Coteminas ganhar fôlego e preservar a marca.
