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Débora Rodrigues, que pichou estátua da justiça, é condenada a 14 anos de prisão

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Débora Rodrigues está em prisão domiciliar e a defesa poderá recorrer após a publicação da decisão judicial (imagem: Joédson Alves/Agência Brasil)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25/4) Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão. Ela é acusada de participar dos atos de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, que fica em frente ao edifício-sede da Corte.

Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram a favor da condenação de 14 anos por 5 crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

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Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer. Ela está em prisão domiciliar.

Divergências no processo

O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista (mais tempo para julgar o caso) do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.

Nesta sexta-feira (25/4), Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão apenas pelo crime de “deterioração de patrimônio tombado”. O ministro absolveu Débora dos crimes contra a democracia.

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“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.

Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos de 8 de janeiro e também deve ser condenada pelos crimes antidemocráticos, não só pela depredação.

Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos. “Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.

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