Neste sábado (20) é celebrado o Dia Mundial da Limpeza. Reconhecida oficialmente pela ONU em 2024, a mobilização global já reúne milhões de pessoas em mais de 190 países com o propósito de combater o descarte inadequado de resíduos.
No Brasil, a coordenação é feita pelo Instituto Limpa Brasil, representante oficial do movimento no país, com apoio do poder público, empresas e instituições. Além dos mutirões de coleta, a iniciativa também promove ações de educação ambiental, incentivando práticas de economia circular e reciclagem.
“O próprio dado da ONU, de que a gente vai ter mais plástico do que peixes até dois 2050, vem muito dessa nossa relação com o descarte dos resíduos. A gente consome e descarta de qualquer forma”, ressalta Edilainne Pereira, diretora executiva do Instituto Limpa Brasil.
No sábado, 22 capitais e mais de mil municípios brasileiros realizam ações de limpeza e conscientização. Em Belo Horizonte, o ponto escolhido é a Praça Sete, onde um mutirão acontece das 8h às 12h. A população pode participar levando embalagens plásticas, que serão encaminhadas para cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
“Além da ação do voluntariado em BH, a gente vai ter também a parceria da ABRALIMP, que está movimentando os seus associados. Então, a gente vai ter tanto a limpeza da coleta dos resíduos pela sociedade civil, quanto também a lavagem de espaços no Brasil”, explica Edilainne sobre a ação na capital mineira.
A iniciativa também tem o apoio da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional). Segundo a diretora executiva da entidade, Patrícia Oliveira, o objetivo é promover a mobilização em todos os estados do país. “A ideia foi não só realizar a higienização em espaços públicos, mas sim em um número maior de capitais possíveis no Brasil, e de forma simultânea”, afirma.
No ano passado, a mobilização nacional recolheu mais de 1,2 mil toneladas de resíduos. E para 2025, a expectativa é superar esse número