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‘É ilusão achar que os Estados Unidos vão pegar leve com o Brasil’, diz economista

Por

Roberth R Costa

Roberth R Costa
  • 30/07/2025
  • 13:01

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João reforça que, ao contrário do que se pensa, a dependência do mercado norte-americano é maior do que parece (98 News/Reprodução)

João reforça que, ao contrário do que se pensa, a dependência do mercado norte-americano é maior do que parece (98 News/Reprodução)

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Com a aproximação da entrada em vigor do chamado “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil, o economista e gestor de patrimônio João Henrique da Fonseca, da Azul Wealth Management, avalia que a postura do governo brasileiro foi marcada por amadorismo diplomático e aposta política. Ele afirma que o problema não é comercial, mas sim político, e critica a falta de ação do Itamaraty.

“Desde o primeiro dia de governo, há uma construção de uma narrativa anti-americana muito ruim para o país. O Brasil recebeu navio militar do Irã, fez críticas ao dólar como moeda internacional, condenou aliados dos EUA como Israel. Isso é uma construção multifatorial que levou à maior tarifa entre todas.”

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Críticas à inação e à estratégia política

Para João, o governo atual “confortavelmente deixou a nação sofrer” com as tarifas, apostando em ganhos políticos internos. “O que a gente viu foi uma exploração política da situação pelo presidente, que viu uma oportunidade de aumentar a sua popularidade com um fenômeno que a gente chama de around the flag. É confortável para o governo, do ponto de vista político, ainda que custe caro para o país.”

Ele também aponta falta de preparo diplomático. “Houve um amadorismo do Itamaraty em negociar essa situação. Todo mundo foi fazer o beijamão na Casa Branca: África do Sul, Zelenski. O Brasil não. Faltou humildade e faltou ação.”

Estados Unidos são mercado insubstituível

João reforça que, ao contrário do que se pensa, a dependência do mercado norte-americano é maior do que parece, especialmente nos setores de alto valor agregado.

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“O Brasil exporta para os EUA produtos manufaturados, de alto valor agregado, que geram mais empregos qualificados. A China não consome esse tipo de produto brasileiro. É ingenuidade achar que vamos vender avião para a China. Chinês não bebe café, por exemplo. Americano bebe mais de 400 xícaras por ano. Chinês, malemal 10.”

Ele cita o exemplo da Embraer e da exportação de aço, ressaltando a diferença de perfil entre os mercados. “O Brasil vende muito lingote de aço para os EUA. Achar que vai vender aço para a China, maior produtor de aço do mundo, é ilusão.”

Lei de reciprocidade pode ser desastrosa

Questionado sobre a possibilidade de o Brasil aplicar uma lei de reciprocidade contra os EUA, João é enfático. “Só vejo o Trump escalando. Ele não recua. Se a gente escalar, vira um embargo. Se ele taxou a China, que é um dos seus maiores fornecedores, quem é o Brasil na fila do pão?”

“O Brasil é líder em apenas 0,4% dos produtos que os EUA importam. Os americanos podem viver tranquilamente sem o Brasil.”

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BRICS não são alternativa viável

João também minimiza a ideia de substituição de mercados via BRICS ou União Europeia. “O Brasil não tem problema de superávit comercial. O problema é transações correntes. E quem fecha nosso balanço são os americanos. A China compra produto, mas não investe. Quem investe no Brasil são os EUA e a Europa.”

“BRICS também têm seus próprios interesses. A China não vai resgatar o Brasil de graça. E os países do bloco têm renda média baixa. A Índia não compra avião. A China não compra café. O Brasil vai vender o quê para eles?”

Conclusão: “Falta realismo ao governo brasileiro”

Para o economista, o Brasil precisa abandonar o discurso ideológico e adotar uma postura pragmática e diplomática para evitar maiores prejuízos econômicos.

“Está faltando realismo ao Itamaraty. Não é se virar. É ter noção de onde o Brasil se encaixa. Ou negociamos com humildade, ou nos isolamos como outras nações sul-americanas, o que não é um caminho próspero.”

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Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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