A inflação é um grande problema nos últimos anos no Brasil, mas sua situação pode ter grandes mudanças em 2025 e em um futuro próximo. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (12/05), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu novamente, e agora registra 5,51%. Até a última semana, o IPCA estava em 5,53%. Os dados são do boletim Focus.
Esta é a quarta queda consecutiva na expectativa do mercado financeiro sobre a inflação oficial do país. A pesquisa é divulgada pelo Banco Central semanalmente, às segundas-feiras, sobre os principais indicadores econômicos do país.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA mede a variação média dos preços de um conjunto de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda mensal entre um e 40 salários mínimos.
Para 2026, os economistas projetam a inflação também para baixo: de 4,51%, no boletim Focus da última segunda-feira (5), para 4,50%, agora. Já para os dois anos seguintes (2027 e 2028), as projeções foram mantidas em 4% e 3,80%, respectivamente.
PIB
A análise econômica aponta que o ano deve fechar com o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2%, mantendo a expectativa projetada na semana passada.
Em 2024, o PIB do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em relação a 2023 e alcançou R$ 11,7 trilhões. Esse foi o maior crescimento anual desde 2021, informou o IBGE.
Para 2026, a projeção para o PIB permanece em 1,7%. A estimativa para 2027 e 2028 se manteve em 2%.
Taxa Selic
Apesar de o mercado financeiro esperar a queda da inflação para os próximos anos, os mesmos analistas não veem alteração na taxa básica de juros da economia, a Selic.
Na última semana, por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A próxima reunião do Copom será realizada nos dias 17 e 18 de junho.
De acordo com a previsão divulgada no Focus, essa taxa de referência da política monetária deve ser mantida nas próximas reuniões do Copom e encerrar 2025 em 14,75% ao ano.
Para o fim de 2026, a estimativa é que os juros permaneçam em 12,50% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão foi mantida em 10,50% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.