Polícia Civil prende suspeito de ataque hacker que desviou quase R$ 1 bilhão de sistema bancário

Siga no

Suspeito de ataques trabalhava em empresa que conecta bancos aos sistemas do PIX

Compartilhar matéria

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira, um suspeito pelo ataque hacker ao sistema da C&M Software que atende o Banco Central. Ele seria funcionário de uma empresa terceirizada do BC e deu acesso, por sua máquina, ao sistema sigiloso do banco aos hackers que efetuaram o ataque.

O suspeito teria confirmado à polícia que entregou a senha de acesso para terceiros, que cometeram a fraude.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os serviços da companhia haviam sido suspensos pelo BC após um ataque hacker afetar suas infraestruturas e prejudicar pelo menos seis instituições financeiras. O ataque, um dos maiores já registrados no sistema financeiro do País, resultou em um desvio de ao menos R$ 800 milhões na última terça-feira, dia 1º.

A C&M afirmou ter sido vítima de uma “ação criminosa externa”, originada a partir da violação do ambiente de um cliente, cujas credenciais de integração foram indevidamente utilizadas. “Não houve invasão direta aos sistemas da CMSW. Os sistemas críticos seguem íntegros e operacionais”, diz a empresa.

Segundo a prestadora de serviços, o ataque foi executado a partir de uma simulação fraudulenta de integração, em que um terceiro usou as credenciais legítimas de um cliente para acessar os serviços como se fosse uma instituição financeira autorizada.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A C&M é uma multinacional que interliga algumas instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), inclusive o Pix. Na quinta-feira, 3, a empresa obteve autorização do Banco Central para retomar parcialmente a prestação de serviços.

A ação criminosa prejudicou pelo menos seis instituições financeiras, como a BMP, a Credsystem e o Banco Paulista.

O BC, a Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo investigam o crime.

A lista oficial das instituições financeiras afetadas não foi divulgada pelo BC, mas o Estadão confirmou que entre elas estão a BMP e a Credsystem. O Banco Paulista também confirmou que foi uma das instituições afetadas pelo ataque.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A BMP é uma instituição financeira autorizada e regulamentada pelo BC desde 2009, que atua com operações de crédito e na prestação de serviços financeiros. Já a Credsystem existe desde 1996 e oferece soluções financeiras para o varejo, com foco em classes econômicas emergentes.

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Economia

Taxação dos super-ricos: Haddad defende medida global em carta ao FMI

Imersão Indústria em BH: 50 horas de conteúdo e cobertura especial da 98 News

Correios buscam empréstimo de R$ 20 bilhões para sair da crise e planejam voltar ao lucro em 2027

Novas regras para o saque-aniversário do FGTS entram em vigor em novembro: saiba o que muda

Galípolo diz que mercado de trabalho é o mais exuberante em 3 décadas

Ipea acompanha BC e reduz projeção de inflação para 4,8% em 2025

Últimas notícias

Kaio Jorge é expulso após sinalizar ‘roubo’ no clássico entre Atlético e Cruzeiro

Governo anuncia classificação indicativa para apps e nova faixa etária

(NÃO LIBERAR) Cruzeiro se isola como time que mais venceu o Atlético na Arena MRV

Sampaoli deixa Hulk no banco no último Atlético x Cruzeiro de 2025

Brasil tem mais nove casos de intoxicação por metanol, com três mortes

Dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço faz aniversário e torcida pede presente ‘especial’

MPMG investiga prefeito de Minas por nepotismo após filho assumir três secretarias

O peso invisível do estresse na vida dos professores

‘Ladeira abaixo, alegria lá em cima’: Pampulha recebe 1° Festival de Carrinhos de Rolimã de BH