O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), voltou a defender o avanço dos projetos relacionados ao Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados), aprovado pelo Congresso Nacional no fim de 2023. Segundo ele, apesar da resistência de setores da oposição, o governo mineiro tem conseguido avançar na tramitação das propostas, consideradas fundamentais para o acordo da dívida do Estado com a União.
“A oposição pode fazer barulho, mas no final das contas os projetos estão andando. Já são quatro projetos resolvidos em menos de 60 dias, os outros projetos em tramitação, a PEC de fim do referendo já bem encaminhada”, afirmou Simões nesta quarta-feira (2/7).
Para o vice-governador, como o pacote de medidas parte de um projeto do próprio governo federal, resta pouco à bancada do PT em Minas que não seja aprovar as iniciativas.
“Os projetos são na construção daquilo que é a solução que foi o próprio presidente da República que propôs. Eu preferi o perdão. Tô pagando porque, infelizmente, o Governo Federal nos obriga a pagar. Tô pagando com juros porque, infelizmente, a Haddad quer cobrar imposto, mas dá desconto para Estado ele não quer, não”, criticou.
Simões também voltou a responsabilizar o governo federal pelas dificuldades fiscais enfrentadas por Minas Gerais e reforçou que o Estado vai continuar avançando nas propostas para garantir o equilíbrio das contas. “Enquanto o Governo Federal não resolve as contas, pressiona as nossas contas, nós vamos caminhando na direção da aprovação dos projetos”, completou.
O pacote de projetos inclui medidas como a federalização da Codemig e da Codemge, já aprovadas na Assembleia, e outras iniciativas que visam viabilizar a adesão ao Propag e renegociar o passivo mineiro, estimado em mais de R$ 165 bilhões.