O ex-lutador profissional Terry Bollea, o Hulk Hogan, morreu nesta quinta-feira (24/7), aos 71 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Clearwater, na Flórida (EUA). A informação foi confirmada pela WWE, empresa que Hogan ajudou a transformar em um império global do entretenimento.
De acordo com a imprensa local, equipes de emergência foram acionadas após o relato de um indivíduo em parada cardíaca. Bollea foi socorrido em casa por bombeiros e levado ao Morton Plant Hospital, onde foi declarado morto. O site TMZ foi o primeiro a noticiar o falecimento.
Ícone da era dourada da luta livre
Hulk Hogan foi o maior nome da luta livre nas décadas de 1980 e 1990 e se tornou um dos rostos mais conhecidos da cultura pop norte-americana.
“A WWE está triste em anunciar que Hulk Hogan, membro do Hall da Fama, faleceu. Uma das figuras mais reconhecíveis da cultura pop, Hogan ajudou a WWE a alcançar reconhecimento global nos anos 1980”, publicou a empresa no X (antigo Twitter).
Além das lutas, Hogan estrelou filmes, participou de programas de TV e fez sua imagem transcender os ringues, tornando-se um símbolo cultural e comercial em todo o mundo.
Rivalidades históricas e polêmicas
Durante a carreira, Hogan protagonizou rivalidades marcantes com nomes como Roddy Piper, André the Giant e Randy Savage, que impulsionaram a popularização da WWE e ajudaram a luta livre se tornar uma indústria bilionária.
Apesar do legado, Hogan também se envolveu em polêmicas. Em 2015, foi flagrado em uma gravação fazendo declarações racistas, o que prejudicou sua imagem entre fãs e colegas. Anos antes, já havia enfrentado um escândalo envolvendo a publicação de uma sex tape pelo site Gawker.
Hogan processou o portal por invasão de privacidade e venceu a ação com uma indenização de US$ 115 milhões, o que levou o site à falência. O caso se tornou um marco legal sobre privacidade e liberdade de imprensa nos Estados Unidos.