Os preços dos alimentos e de produtos farmacêuticos puxaram para cima o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de abril, que fechou o mês em 0,43%, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (9/5) pelo IBGE.
A inflação também acumula alta de pouco mais de 2% no ano e de mais 5% em 12 meses. A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo de 1,5% a 4,5%.
Os alimentos integram o grupo de maior peso no IPCA, e exercem impacto importante na média de preços da cesta de consumo dos brasileiros. Os produtos que mais puxaram para cima o preço da comida foram a batata-inglesa (18,29%), o tomate (14,32%) e o café moído (4,48%)
Em 12 meses, o café apresenta alta de 80,2%, configurando-se a maior variação acumulada desde o início do Plano Real em julho de 1994.
Alívio nos transportes
O grupo de transportes foi o único a ter queda nos preços (-0,38%), resultado influenciado pela redução dos preços das passagens aéreas (-14,15%), o que exerceu o principal impacto negativo no IPCA de abril.
Os combustíveis também ajudaram, recuando 0,45%. Todos tiveram variação negativa:
- Óleo diesel: -1,27%
- Gás veicular: -0,91%
- Etanol: -0,82%
- Gasolina (subitem que mais pesa no IPCA): -0,35%
*Com informações da Agência Brasil