Álvaro Damião, prefeito de Belo Horizonte, disse nesta quinta-feira (22/5) que os belo-horizontinos poderão praticar esportes aquáticos na Lagoa da Pampulha “muito em breve”. A declaração foi dada durante entrevista na 98 News.
Na última semana, Álvaro Damião deu uma volta de barco pelo Lagoa da Pampulha. Segundo ele, o desejo é de que os belo-horizontinos também possa fazê-lo. O prefeito ainda explica que o mau cheiro relatado na região não decorre da lagoa, mas sim de um esgoto na cabeceira do Aeroporto da Pampulha.
“Tem um esgoto na cabeceira do Aeroporto da Pampulha que é um problema da Copasa, aquilo não é a Lagoa. As pessoas acham que aquele cheiro é da parte da barragem da pampulha, não é a água que tem esse mau cheiro, o que tem o mau cheiro é um esgoto que está sendo tratado. Inclusive agradecer a Copasa, que nos disse que a obra termina esse ano ainda. É uma obra complexa”, contou o prefeito.
“Eu disse para mim e ao secretário: ‘eu tô dando essa volta na Lagoa da Pampulha, o belo-horizontino não pode dar? Não tem cheiro, não tem nada, minha lagoa é linda. Vai poder nadar nela muito em breve? Não. Mas, praticar esportes aquáticos na lagoa muito em breve, vai”, disse.
“Eu quero que isso aconteça para o povo de BH, vamos fazer um trabalho com a Belotur, com as secretarias envolvidas, para que as pessoas possam navegar assim como eu naveguei”, defendeu.
‘Administro a cidade, a cidade não é minha’
Ainda durante a entrevista, Damião questionou se a população de Belo Horizonte deseja que a Pampulha continue como está, ou que se desenvolva. “Nós queremos a Pampulha daquele jeito para o resto da vida? ou nós queremos hotéis em volta da lagoa e redimensionar a Lagoa da Pampulha?”.
Álvaro Damião disse ainda que não vai impor suas ideias, já que não é dono da cidade, mas que as decisões referentes à capital mineira devem ser tomadas em conjunto. “Eu não sou dono da razão não, não vou sair na prefeitura implantando minhas ideias como se eu quisesse que a cidade fosse o que eu quero”, disse.
“Eu administro a cidade, a cidade não é minha. Que essa decisão seja tomada em conjunto, mas que também não seja travada pela turma do ‘não’. A turma do não dá três gritos, você recua e não faz mais nada”, afirma.