Novos exames laboratoriais confirmaram a presença de metanol no sangue do rapper Hungria, contrariando o laudo anterior divulgado pelo Ministério da Saúde. O resultado foi emitido nesta segunda-feira (6/10) pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, e divulgado pela assessoria do artista.
De acordo com o exame, houve registro de 0,54 mg/dL de metanol no sangue de Hungria, valor acima do limite de referência, 0,25 mg/dL. O cantor permanece sob acompanhamento médico, mas, segundo a assessoria, já está em processo de recuperação e retomando sua agenda de shows.
De acordo com a equipe médica, o rapper apresentou quadro compatível com intoxicação por álcool tóxico e recebeu tratamento imediato, incluindo o uso de antídoto e hemodiálise precoce. As medidas, conforme a nota divulgada, foram “fundamentais para sua excelente evolução clínica”.
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Contraponto
Nessa segunda-feira (6/10), em coletiva na sede do Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha havia afastado a hipótese de intoxicação do artista pela substância após consumo de bebidas alcoólicas. Entretanto, o chefe da pasta ponderou que mais exames seriam feitos para reforçar o diagnóstico.
Hungria foi internado às pressas na última quinta-feira (2/10), após mal-estar provocado pela ingestão de bebidas alcoólicas. Inicialmente tratado como suspeita de intoxicação alimentar, o quadro evoluiu nos dias seguintes até que a hipótese de intoxicação por metanol fosse levantada.
Em BH
Na manhã desta terça-feira (7/10), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que há um caso suspeito de intoxicação pela substância em investigação em Belo Horizonte. Segundo a pasta, uma mulher de 48 anos foi internada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas equivalentes.
Novas informações serão divulgadas à medida que os resultados das investigações forem concluídos, garantiu a SES-MG.
