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Primeiro caso de Covid-19 em Minas Gerais completa 5 anos

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Há exatos cinco anos, começava a maior crise sanitária e hospitalar já enfrentada em Minas Gerais. Em 8 de março de 2020, uma mulher de 47 anos, natural de Divinópolis, na região Central do estado, foi diagnosticada com Covid-19. 

Esse foi o primeiro caso confirmado da doença em Minas. Cinco anos depois, foram registrados mais de 4 milhões de casos de Covid e mais de 67 mil pessoas morreram em decorrência da doença no estado. 

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Na época do primeiro registro, a Covid-19 ainda era pouco conhecida e não se sabia, ao certo, sua capacidade de transmissão. A mulher em questão, que foi o primeiro diagnóstico confirmado em Minas Gerais, havia viajado para a Itália e retornado ao Brasil com alguns sintomas leves, como coriza, mialgia e sensação de mal estar.

Apenas três dias depois da confirmação do caso, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de pandemia em relação ao coronavírus.

Já a primeira morte por Covid-19 em Minas Gerais ocorreu em 23 de janeiro de 2020, mas só foi confirmada em abril daquele ano. A vítima era uma mulher de 75 anos e a descoberta foi feita por meio de uma investigação retroativa.

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Durante a pandemia, o estado enfrentou uma grave crise hospitalar e diversos hospitais de campanha tiveram que ser abertos de forma improvisada para atender aos pacientes da Covid-19.

Após dois anos e seis meses, em 23 de setembro de 2022, foi revogado o decreto que declarou situação de emergência em saúde pública em Minas Gerais por conta da doença.

Covid-19 em números

De 2020 a 2025, Minas Gerais registrou 4.364.526 casos de Covid-19. O número de óbitos pela doença no estado é 67.091.

Belo Horizonte é a cidade com maior número de casos confirmados (930.547) e mortes (17.641), seguida por Uberlândia (358.537 casos e 5.329 mortes) e Divinópolis (298.132 casos e 4.023 mortes).

Na fase mais crítica da pandemia em Minas, o estado chegou a registrar mais de 150 mortes por dia. Em 2021, todas as regiões do estado ficaram na chamada “onda roxa”, com medidas severas de restrição para evitar a transmissão da doença, como toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana.

Vacinação

As primeiras doses de vacina contra a Covid-19 começaram a ser aplicadas em 18 de janeiro de 2021. De lá para cá, o estado nunca bateu a meta de cobertura vacinal de 90%, estipulada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Dados do Painel de Vigilância Epidemiológica da SES-MG revelam que 83,15% da população de Minas Gerais tomou a primeira dose da vacina. A dose de reforço, por sua vez, foi aplicada em 53,96% dos mineiros.

Apenas 35,98% da população mineira tomou o reforço bivalente, que começou a ser aplicada no estado em 2023. 

A SES-MG informa à Rádio 98 que o envio de vacinas contra a Covid-19, feito pelo Ministério da Saúde para o estado, não tem ocorrido de forma regular mensalmente, o que pode impactar a disponibilidade do imunizante em alguns municípios.

Segundo a pasta, a última remessa do imunizante recebida pelo estado foi no dia 26 de fevereiro de 2025, totalizando 25 mil doses. “A SES-MG reforça a importância da vacinação como principal medida de proteção contra a doença e segue em contato com o MS para alinhar o envio contínuo de novas remessas”, informou.

O público prioritário para a imunização são crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, pessoas de 60 anos ou mais e gestantes.

Outros grupos também podem receber o imunizante, como é o caso de pessoas vivendo em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas vivendo dentro ou fora de terras Indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.

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Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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