Treinador de handebol é denunciado por violência sexual contra adolescentes em Minas Gerais

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O MPMG ajuizou duas denúncias de abuso contra um treinador de handebol que atuava no município de Pompéu, na região Centro-Oeste do Estado (Pixabay)

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou duas denúncias contra um treinador de handebol que atuava no município de Pompéu, na região Centro-Oeste do Estado. O homem, de 34 anos, é acusado de maus-tratos, estupro, importunação e assédio sexual contra adolescentes da equipe que treinava. Ele se encontra foragido.

Em uma das denúncias, a Promotoria de Justiça de Pompéu afirma que, entre 2017 e 2021, ele cometeu abusos sexuais e agrediu física e psicologicamente nove adolescentes, entre 13 e 17 anos, que faziam parte da sua equipe. Alguns deles, além de violência sexual, eram agredidos com tapas no rosto durante competições, sobretudo quando a equipe perdia. 

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“O denunciado exigia que as vítimas realizassem suas vontades, dentro e fora das quadras, sob pena de excluí-las dos grupos dos atletas e das promessas esportivas, criando um ambiente hostil entre os adolescentes”, afirma trecho da denúncia.

Em outra denúncia, a Promotoria de Justiça afirma que o homem, fundador de uma associação esportiva em Pompéu, recrutava adolescentes de Minas e do Brasil, prometendo a eles alojamento e alimentação. Entretanto, além de o local e a comida serem inadequados, o treinador submetia os adolescentes vários tipos de abusos, desde agressões físicas e chantagens até xingamentos e abusos sexuais. 

De acordo com a Promotoria de Justiça, o homem prometia aos jovens atletas dinheiro, celulares e indicação em times estrangeiros para cometer os abusos. “Apurou-se também que o denunciado constrangia os atletas com promessas de ascensão profissional para obter favores sexuais”, afirma trecho da denúncia, que cita 14 adolescentes como vítimas dele.  

Os jovens que não se rendiam as pressões do treinador sofriam punições e eram ridicularizados na presença dos outros atletas. “O denunciado exercia controle emocional sobre os adolescentes e, aproveitando-se da pretensão profissionais deles, exigia que realizassem suas vontades, dentro e fora das quadras, com ameaças de tirá-los do time e de acabar com suas carreiras”, afirmou a promotora de Justiça Lohana Cavalcanti Costa.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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