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“Vagabunda” e “Safada”: Representantes do setor industrial são atacadas e impedidas de participar de audiência na ALMG

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Imagens cedidas à Rede 98 / Reprodução

Uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nessa quinta-feira (7), foi marcada por tumulto e confusão. Mulheres que atuam como representantes do setor industrial foram ofendidas durante a reunião (veja os vídeos abaixo).

A audiência da Comissão de Administração Pública da ALMG discutia a regulamentação do Decreto nº 48.747/2023, que trata da caução ambiental prevista na Política Estadual de Segurança de Barragens. Durante a reunião, representantes da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) foram impedidas de se pronunciar e se tornaram alvos de palavras de baixo calão proferidas por pessoas presentes nas galerias.

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O gesto foi repudiado pela Fiemg, que criticou a postura da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT). Ela presidia a audiência e não expulsou um homem que aparece nas imagens chamando uma das representantes de “safada” e “vagabunda”. O homem é identificado como Gustavo Gazzinelli, que até fevereiro deste ano estava lotado no gabinete da Deputada Federal Duda Salabert (PDT), na função de Secretário Parlamentar.

“Como representante do setor produtivo mineiro, a FIEMG repudia a postura da Comissão de Administração Pública da ALMG, que convocou a audiência, bem como da deputada estadual Beatriz Cerqueira, que presidiu a reunião sobre o tema e impediu a participação de representantes da Federação”, afirmou a entidade, por meio de nota

A indignação foi reiterada pelo gerente de Meio Ambiente e Relações Institucionais da FIEMG, Thiago Rodrigues Cavalcante. “Estamos aqui na Casa do Povo, onde todos têm que ser ouvidos e o setor produtivo – que representa parcela significativa da sociedade civil, indústrias importantes e empregos no Estado – não teve a oportunidade de se manifestar. Nós ouvimos todo mundo – quem é contra e a favor ao decreto – e queríamos falar sobre o decreto, colocar nosso ponto de vista, indicar pontos de melhoria, debater com o governo, o Parlamento e com a sociedade civil para chegarmos a um termo em comum e algo que atenda ao desenvolvimento sustentável de Minas Gerais”, afirmou.

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Segundo a entidade, três funcionárias da FIEMG foram agredidas verbalmente durante a audiência pública, gerando tumulto e constrangimento durante a reunião. 

“Neste Dia das Mulheres, a entidade que tem em seu quadro pessoal 4.665 mulheres, que representam 54% do total de funcionários, sendo 60% da nossa liderança, repudia a postura adotada e a omissão dos parlamentares durante a audiência pública e espera que este tipo de agressão e omissão às mulheres não ocorra novamente” completa a FIEMG, em nota.

“Afirmações não procedem”, diz Beatriz Cerqueira

Procurada pela Rede 98, a Deputada Estadual Beatriz Cerqueira negou as declarações feitas pela FIEMG. Por meio de nota, a parlamentar afirmou que o acesso à fala das funcionárias da Fiemg não foi cerceado dyrabte a audiência. (Veja a íntegra)

As afirmações da FIEMG não procedem. Todas as pessoas que foram à Assembleia mobilizadas pela Federação tiveram acesso as dependências da Assembleia Legislativa para acompanharem a audiência.

Nenhum representante da Fiemg procurou a deputada manifestando interesse na referida audiência. Na dinâmica de uma Audiência Pública, após os convidados falarem, as pessoas presentes também podem falar. Quando o último convidado terminou a fala, não tinha ninguém da FIEMG no espaço para que tivesse acesso a fala. No inicio da audiência várias pessoas (mobilizadas pela FIEMG) causaram tumulto, gritando e tentando impedir a realização da audiência.

A mobilização feita pela FIEMG foi agressiva e tentou tumultuar a audiência pública. Durante a fala da deputada gritaram tentando impedir a condução da audiência. Foi isso que a FIEMG protagonizou na Assembleia Legislativa. Em nenhum momento foi informado à mesa que conduzia os trabalhos da Comissão de Administração Pública agressão entre as pessoas que estavam acompanhando a Audiência Pública”.

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