Em pronunciamento nesta terça-feira (27/5), o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que a adesão de Minas ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) não pode ser prejudicada por “aspectos de cunho eleitoral”.
A declaração de Pacheco ocorreu durante audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados, em Brasília, para debater o débito de Minas com a União. O Propag tem a autoria do senador no Congresso.
“Que possamos deixar de lado as controvérsias, os aspectos de cunho eleitoral do próximo ano, as linhas ideológicas, eventuais dificuldades e arestas que possam existir e que possamos ter um cerne, um senso comum de compreensão, de que esse problema é um problema de todos nós, importando pouco se é de direita, se é de esquerda, se é de situação, se é oposição, se é de adepto do governo Lula, se é de adepto do governo estadual, do governador Zema. Esse é um problema de todos nós, mineiros”, afirmou.
Pacheco destacou ainda a necessidade do desprendimento dos envolvidos no processo para que o estado seja de fato beneficiado, e disse que o trabalho dos deputados é essencial para análise das propostas.
“Eu invoco o espírito público, o senso de responsabilidade dos sujeitos desse processo que haverão de estar agora dialogando. Do governador do estado, Romeu Zema, do vice-governador, Mateus Simões, de todos os deputados e deputadas estaduais do meu estado. Da nossa bancada federal, que hoje realiza uma reunião a respeito desse tema”, completou.
O senador relembrou também que o diálogo político foi o responsável para tornar possível a aprovação do Propag no Congresso e sua sanção pelo governo federal.
“Assim como nós estabelecemos na política um diálogo que pode ser capaz de construir um consenso, com espírito republicano, de compreendermos que estávamos diante do maior problema federativo do nosso país, entregamos uma lei federal que disciplina o Propag”, destacou.