O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), defendeu, nesta quinta-feira (24/7), a união do centro-direita para evitar o retorno do grupo político do ex-governador Fernando Pimentel (PT) ao comando do estado. Em um discurso de forte tom eleitoral, Simões afirmou que “a decisão está tomada” e que ele e o governador Romeu Zema (Novo) não permitirão que Pimentel e seus aliados voltem ao poder.
“Esse é o povo que destruiu o estado de Minas Gerais, que atrasou salário de professor, que ficou anos sem fazer o pagamento dos repasses aos municípios, que abandonou nossas estradas e desestruturou os hospitais”, declarou Simões. Para ele, a derrota do campo petista passa pela formação de uma frente ampla entre forças comprometidas, na visão dele, com o desenvolvimento econômico e social do estado.
O vice-governador também alfinetou o presidente Lula, que tem sinalizado apoio ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como possível candidato ao governo mineiro.
Durante o discurso, Simões exaltou as ações do governo Zema na geração de empregos e no incentivo à economia mineira. Segundo ele, mais de um milhão de novas carteiras assinadas foram registradas desde o início da atual gestão. “Quem gosta de distribuir bolsa é quem gosta de comprar voto. Eu gosto de distribuir postos de trabalho”, disse, em crítica indireta aos programas sociais federais.
Por fim, o vice-governador confirmou que seu nome foi colocado pelo próprio Zema como potencial candidato à sucessão estadual em 2026. Ele afirmou, no entanto, que a definição de um nome único do campo liberal será construída “ao longo dos próximos meses” e defendeu que o foco deve ser a continuidade do trabalho da atual gestão.