O Governo Federal anunciou, nesta terça-feira (16/9), um pacote de investimentos de R$ 770 milhões para Belo Horizonte. Os recursos, viabilizados por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e de linhas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), serão aplicados em projetos de mobilidade urbana e drenagem.
Do valor total, R$ 317 milhões serão usados na compra de 100 ônibus elétricos e na instalação de carregadores. Outro montante, de R$ 139,5 milhões, será destinado à implantação de 64,3 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus e à expansão da infraestrutura cicloviária, que ganhará 66,8 quilômetros de ciclovias, além de bicicletários e 800 paraciclos.
Na área de drenagem, as obras vão se concentrar na bacia do Ribeirão do Onça, uma das regiões mais afetadas por alagamentos durante o período de chuvas. O investimento previsto é de R$ 313,5 milhões, com impacto direto em mais de 65 mil moradores que vivem em áreas vulneráveis.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o município entrará com uma contrapartida de R$ 27,2 milhões.
Encontro
Prefeito da capital, Álvaro Damião (União) esteve em Brasília para assinar o contrato ao lado do presidente Lula, ministros do governo e representantes políticos mineiros. Para ele, a parceria com o Governo Federal representa um marco importante para a cidade.
“Estamos falando de projetos que vão melhorar a mobilidade, dar mais conforto no transporte coletivo e, ao mesmo tempo, enfrentar de forma definitiva os problemas históricos das enchentes”, disse.
Lula destacou que os investimentos fazem parte do esforço do governo em apoiar obras estruturantes nos grandes centros urbanos. Ele ressaltou que, além de gerar empregos durante a execução, os projetos deixarão um legado permanente de modernização para BH.
“Nós estamos atendendo a uma das principais necessidades de uma cidade que já está com 2,5 milhões de habitantes, que é Belo Horizonte, e que, por ser capital e ter uma região metropolitana grande, muitas vezes, também está envolvida com o problema de mobilidade da cidade vizinha. E nós levamos isso muito em conta”, apontou.