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Lei Magnitsky: Eduardo Bolsonaro reage ‘com pesar’ à queda de sanção contra Moraes

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O filho "03" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que há a possibilidade de passar "décadas" em autoexílio nos Estados Unidos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A decisão do governo dos Estados Unidos de retirar, nesta sexta-feira (12/12), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da lista de sancionados pela Lei Magnitsky provocou reação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em nota divulgada nas redes sociais, o parlamentar afirmou receber a medida “com pesar” e voltou a dizer que o Brasil vive uma “grave crise de liberdades”.

De acordo com o parlamentar, o apoio do presidente Donald Trump ao tema foi decisivo ao longo do processo que levou à inclusão de Moraes na lista de sanções. O deputado agradeceu “a atenção dedicada” pelo republicano e lamentou que a sociedade brasileira não tenha conseguido construir “unidade política” para enfrentar o que considera problemas estruturais internos.

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Para Eduardo, a ausência de mobilização comprometeu a tentativa de pressionar internacionalmente contra decisões do STF. “A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual”, escreveu.

O deputado declarou ainda que espera que Trump tenha tomado a decisão pensando nos “interesses estratégicos dos americanos”, o que, segundo ele, seria o dever do presidente. Mesmo assim, afirmou que continuará atuando “de maneira firme e resoluta” para buscar o que chamou de “libertação do nosso país”.

A nota termina com uma mensagem religiosa: “Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro”, escreveu o deputado.

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Entenda

O governo dos Estados Unidos retirou, nesta sexta-feira (12/12), Alexandre de Moraes e a esposa dele, Viviane Barci de Moraes, da lista de sanções da Lei Magnitsky. A medida encerra um processo iniciado neste ano, quando ambos foram incluídos, em momentos distintos, na relação de sancionados pela legislação americana.

Moraes havia sido incorporado à lista no fim de julho, já Viviane passou a integrar o rol em setembro. À época, o Departamento do Tesouro dos EUA alegou que a inclusão do ministro na Lei Magnitsky foi motivada por “violações graves” de direitos humanos.

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Thiago Cândido

Jornalista pela UFMG. Repórter na 98 desde 2025. Participou de reportagem vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo 2024.

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