O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou, nesta segunda-feira (7/7), que a recomposição salarial dos servidores mineiros só será possível em 2026 caso os vetos do presidente Lula a trechos do texto que estabelece o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) sejam derrubados na Câmara dos Deputados.
“O Propag, como foi aprovado no Congresso, permitiria que a gente desse reajuste neste ano e no ano que vem para os servidores. Infelizmente, o presidente Lula vetou dois artigos do Propag que retiram mais de R$ 2 bilhões do Governo de Minas”, afirmou Simões.
Em janeiro, Lula sancionou o Programa de Pleno Pagamento, mas vetou 13 trechos. Desses, o vice-governador destacou dois, que seriam os “prejudiciais”. “O veto que impediu o parcelamento das dívidas (dos estados com a União) com garantias reais e o que impediu o uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, o FNDR”, apontou.
Durante a fala, Simões pediu à bancada federal um “esforço grande” para “devolver os R$ 2 bilhões pro caixa do estado”. “Se esses dois vetos forem derrubados, a gente tem condição de garantir recomposição, no ano que vem, para todos os servidores”, disse.