STF suspende todos os processos sobre ‘pejotização’ de trabalhadores no país

Siga no

Informalidade e precarização do trabalho pode aumentar com fim da escala 6x1, segundo Fiemg. (Créditos: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Compartilhar matéria

O ministro do STF, Gilmar Mendes, decidiu nesta segunda-feira (14/4) suspender a tramitação de todos os processos na justiça do país que discutem a legalidade da chamada “pejotização”, contratação de trabalhador que atua como pessoa jurídica para a prestação de serviços sem relação de vínculo empregatício formal.

Na decisão, o ministro, relator do caso no STF, decidiu que vai ser firmado um entendimento geral sobre essas relações de trabalho, que deve ser seguido por todas as instâncias da Justiça. O julgamento ainda não tem data para ir ao plenário.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Quando isso ocorrer, os ministros vão decidir sobre três pontos pré-definidos:

  • Se a Justiça do Trabalho é a única competente para julgar as causas em que se discute a fraude no contrato civil de prestação de serviços;
  • Se é legal que empresas contratem trabalhador autônomo ou pessoa jurídica para a prestação de serviços, à luz do entendimento firmado pelo STF no julgamento sobre a terceirização de atividade-fim.
  • Se cabe ao empregado ou ao empregador o ônus de provar se um contrato de prestação de serviços foi firmado com o objetivo de fraudar as relações trabalhistas ou não.

Na prática, o STF vai decidir se os contratos de PJ vão ser válidos para determinados setores ou se eles configuram fraude na relação trabalhista.

O tema da pejotização está relacionado também ao fenômeno chamado “uberização”, que trata da prestação de serviços por autônomos via aplicativos para celular, como é o caso dos motoristas da plataforma Uber, por exemplo.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em fevereiro do ano passado, o Supremo já havia reconhecido a repercussão geral num recurso sobre uberização, no qual deve definir se há ou não vínculo de emprego formal entre motoristas de aplicativos de transportes e as empresas responsáveis pelas plataformas.

*Com informações da Agência Brasil

Compartilhar matéria

Siga no

Marcelle Fernandes

Jornalista com foco em produção multimídia e passagem pela comunicação de empresas públicas, privadas e agências de comunicação. Atuou também com produção para jornais, revistas, sites, blogs e com marketing digital e gestão de conteúdo.

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

Enchentes no Texas deixam 27 mortos e 23 jovens desaparecidas neste sábado nos EUA

Sem China e Rússia, Lula é anfitrião da Cúpula do Brics no Rio

Nova tarifa social de energia elétrica passa a valer neste sábado

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 6,5 milhões

BH volta a ter manhã com sensação térmica negativa neste sábado; veja previsão

Cadernos de receitas resistem ao tempo e revelam culinária mineira liderada por mulheres

Últimas notícias

Cruzeiro deve contratar até três reforços na janela, diz Pelaipe

Liverpool vai pagar salários de Diogo Jota à família após tragédia

Projeto ‘Galo 2030’: saiba como o Atlético quer integrar clube e reforçar sua identidade

Cássio revela perda de peso e fala sobre futuro no Cruzeiro

Alexandre de Moraes paralisou a economia para salvar a economia

Oasis homenageia Diogo Jota em show de retorno aos palcos

‘Precisamos de atletas que acrescentem em campo e sejam ativos do clube’, diz Jardim

Digitalização da indústria ganha fôlego com liberação do FAT, analisa Fiemg

IA pode diminuir tempo de análise de licenciamento ambiental em MG