Ao longo da história, muita coisa mudou com a chegada de novas tecnologias. O jornal nos deu informação, o rádio, presença coletiva, a TV, comportamento de massa e a internet, liberdade de acesso. Mas agora chegou a vez da inteligência artificial, e essa revolução é diferente de tudo que já vimos. Ela não só muda o meio, ela altera a própria forma como pensamos, aprendemos e trabalhamos.
Se antes a tecnologia expandia os nossos sentidos, agora ela limita e até simula nossa mente. Hoje, a inteligência artificial já está no nosso dia a dia, respondendo mensagens, criando textos, gerando imagens e tomando decisões. Ela pode ser dividida em três tipos:
A IA estreita, que resolve tarefas específicas; a IA generativa, como chats e robôs que criam conteúdo; e a IA geral, que ainda está em desenvolvimento, mas promete imitar a nossa inteligência humana com ainda mais autonomia.
Na educação, isso muda tudo. Precisamos ensinar os alunos a dialogar com as máquinas sem perder o que temos de mais humano. Ensinar não só a usar a IA, mas a questionar, interpretar, criar e decidir com ética.
E no trabalho, o impacto é inevitável. Algumas funções vão sumir, outras vão nascer, mas todas vão exigir conhecimento digital, pensamento crítico e educação contínua. Pela primeira vez, temos uma tecnologia que não controlamos totalmente e, por isso, a educação nunca foi tão urgente.
Porque, no fim das contas, não é a tecnologia que transforma o mundo, é a forma como escolhemos utilizá-la.