No mercado imobiliário, uma coisa é certa: quando a cidade se valoriza, os imóveis também se valorizam. E uma notícia recente promete mexer positivamente com o entorno da Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais mais icônicos de BH.
O governo de Minas Gerais anunciou a destinação de 23 milhões de reais para obras de saneamento e recuperação da Lagoa. O investimento será feito pela Copasa em parceria com o Ministério Público Federal e as prefeituras de BH e Contagem.
O plano prevê quase 12 km de novas redes de captação de esgoto na região da bacia da Pampulha, sendo 1 km em BH e mais de 11 km em Contagem. Com isso, a capital alcançará 100% de cobertura de coleta e Contagem chegará a 99%.
Além disso, o pacote inclui o reforço no bombeamento de resíduos para a Estação de Tratamento do Onça e, claro, obras na Avenida Otacílio Negrão de Lima, que circunda a Lagoa. A ideia é devolver à Pampulha o papel de área de lazer, turismo e convivência da cidade — e tem novidade boa vindo aí: a navegação turística vai voltar.
O projeto também prevê um barco para 80 passageiros, com três viagens por dia, e a previsão é que o serviço comece a funcionar entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026.
Com todas essas melhorias em saneamento, turismo e infraestrutura, a tendência é clara: a região da Pampulha deve se valorizar, tanto para novos empreendimentos residenciais quanto comerciais. Afinal, quando o poder público cuida do entorno, o mercado responde.
A Lagoa da Pampulha, que já foi símbolo de modernidade e beleza, agora caminha para voltar a ser símbolo de valorização imobiliária.