Síndrome do impostor: quando o sucesso não convence você mesmo

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A síndrome do impostor pode ter impacto significativo na sua vida profissional, a própria autosabotagem, porque por medo de falhar e ser descoberta, as pessoas podem procrastinar, adiando tarefas importantes ou evitando novas oportunidade (Foto: Freepik).

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Você já se sentiu como uma fraude no trabalho, mesmo com todo o seu sucesso? Você não está sozinho. Você já ouviu falar na síndrome do impostor? A síndrome do impostor é uma sensação interna, persistente, de que você não é tão competente quanto as pessoas pensam que você é. É a crença que suas conquistas são resultados de sorte, coincidência ou de ter enganado os outros e não do seu próprio esforço, talento ou inteligência.

E mesmo com evidências claras dessas sucesso, como, por exemplo, um diploma, uma promoção, elogios dos chefes, de colegas, a pessoa se sente a qualquer momento que será desmascarada como uma fraude. Isso não é uma doença mental reconhecida, mas é um padrão de pensamento e essa síndrome afeta homens e mulheres de diversas idades em diferentes níveis de carreiras, desde estudantes até executivos de alto escalão.

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E, surpreendentemente, é muito comum entre profissionais de sucesso, justamente porque eles tendem a ser mais autocríticos e a se comparar com padrões elevados. profissionais em transições de carreiras, minorias e aquelas em ambientes altamente competitivos também podem ser mais susceptíveis.

A síndrome do impostor pode ter impacto significativo na sua vida profissional, a própria autosabotagem, porque por medo de falhar e ser descoberta, as pessoas podem procrastinar, adiando tarefas importantes ou evitando novas oportunidades ou até mesmo sabotando seus próprios projetos por medo de falhar e ter sua incompetência exposta. O perfeccionismo excessivo, porque para compensar em segurança, muitos se esforçam demais, buscando a perfeição em tudo, o que pode levar a exaustão.

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O constante medo de ser exposto como uma fraude, gera altos níveis de ansiedade e estresse e até mesmo esgotamento profissional, o burnout. E a dificuldade em aceitar elogios, porque desvaloriza o reconhecimento, atribuindo a fatores externos como a sorte ou a gentileza dos outros, diminuindo a autoconfiança e a sensação de esquecimento. A boa notícia é que a síndrome do impostor pode ser gerenciada e superada. Não é uma doença, mas um padrão de pensamento que pode ser alterado.

Lembre-se, seu valor vai muito além do crachá. Você é competente e suas conquistas são reais. Abraçe essa verdade.

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Thais Profeta

Administradora com mais de 20 anos de experiência nas áreas de auditoria interna, compliance, riscos, governança e controles. Atuou em empresas como PwC, ADP Systems, Pif Paf Alimentos e FSFX. Professora de auditoria e compliance em MBAs no IEC/PUC Minas e na Católica de SC, também lecionou na UNA e na Pitágoras. É bacharel pela UnB, pós-graduada em Marketing e em Ética e Compliance na Saúde. Atua como consultora, palestrante e educadora, com formação internacional em liderança e vivências voluntárias no Brasil e no exterior.

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