Aprender sobre tecnologia deixou de ser uma escolha e passou a ser uma necessidade. Hoje, médicos, advogados, professores, gestores — todos começam a perceber que entender o universo digital não é mais uma coisa de quem trabalha com informática.
A tecnologia virou uma nova linguagem, um novo código para entender o mundo, organizar ideias e resolver problemas de forma mais inteligente e conectada. Mas atenção: isso não é exatamente uma novidade.
Se olharmos para trás, veremos que transitar entre diferentes saberes é algo antigo. Leonardo da Vinci, por exemplo, já fazia isso, unindo arte, ciência, engenharia e anatomia em um só pensamento.
Hoje, um médico que compreende algoritmos ou um advogado que entende de blockchain não está mudando de profissão — está ampliando sua atuação. Está enxergando que o mundo do conhecimento não deve ser de fronteiras, mas sim de pontes e escadas.
O saber, quando compartilhado, não se divide — se multiplica.
Por isso, mais do que aprender a programar ou mexer em ferramentas, o que precisamos é compreender como a tecnologia pode nos ajudar a fazer melhor aquilo que já fazemos.
Porque, no fim das contas, a tecnologia não substitui o humano — ela amplia o humano.