Se você ainda não foi abordado por um headhunter, aqueles famosos caça-talentos, pode ter certeza: em algum momento isso vai acontecer. Agora, quando você aceita participar de um processo seletivo, esse gesto já fala muito sobre o momento profissional em que você está.
Afinal, se você está feliz onde está, com boas perspectivas de crescimento, desafios interessantes e uma remuneração adequada, não faria sentido entrar em outro processo seletivo, certo?
Mas aqui vai a principal dica: se for escolhido para uma nova posição, não aceite uma contraproposta da empresa atual. E sabe por quê? Porque a valorização precisa ser contínua. É no mínimo intrigante que uma empresa só reconheça o seu valor quando você pede demissão.
Pesquisas mostram que 85% das pessoas que aceitam uma contraproposta permanecem, em média, apenas 6 meses na organização. Além disso, a sua credibilidade fica arranhada — tanto internamente quanto no mercado. E reputação, no ambiente corporativo, é tudo.
Outro ponto: usar uma proposta de emprego apenas para pressionar sua empresa atual é uma estratégia perigosa. Você pode até conseguir um aumento momentâneo, mas a relação se torna tóxica. E, na primeira oportunidade, seu nome pode estar na lista de desligamentos.
Por isso, minha sugestão é simples: antes de entrar em qualquer processo seletivo, avalie se você realmente quer mudar.