Lady Gaga, que levou 2 milhões de pessoas para a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um show inédito, já inspirou a Mercedes em um modelo que foi lançado em 2013.
Na época, a marca Smart era de propriedade integral da Mercedes-Benz (hoje ela divide a propriedade com a chinesa Geely, dona de 50% da Smart) e surgiu a ideia de convidar o estilsta pessoal de Gaga, Jeremy Scott para desenhar um automóvel de passeio inspirado na cantora.
O desafio previa que o Smart for two fosse apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de Los Angeles, naquele ano. A tarefa pareceu super fácil para ele, que também já trabalhou para Madona e Rihana.
O designer demorou oito meses para evoluir de desenho até à realidade. Scott desenvolveu o projeto e o enviou para o centro de design da Mercedes, na Califórnia, que terminou o trabalho. A obra de arte conta com um par de asas que segundo o estilista, representa um ponto de liberdade no tumulltuado trânsito das grande cidades. Cada asa é feita de fibra de vidro transparente e emite uma luz vermelha. O resto do carro é pintado em branco com detalhes cromados, inclusive por dentro. O interior é revestido com couro tipo nappa branco no painel de instrumentos, bancos e portas.
O conceito fez tanto sucesso no Salão de Los Angeles, que a Mercedes o levou também para outros salões mundo afora, como os de Nova York e Xangai, alguns com direito a aparição surpresa de Lady Gaga no estande. Ao mesmo tempo, a Mercedes fazia pesquisas com clientes da marca sobre o excêntrico veículo. Se o resultado final do modelo agradou Gaga, para o público não seria diferente e no ano seguinte, o Smart forjeremy (em homenagem ao estilista) já estava à venda nas concessionárias da marca nos Estados Unidos, China e em alguns mercados europeus, com preços de USD 34 mil (Estados Unidos) e EUR 45 mil (Europa).
Ele foi vendido como uma edição especial do pequeno fortwo, um carro paga dois ocupantes apenas. Essa versão vinha com motor elétrico combinado a um a combustão, que chega aos 75 cv de potência e autonomia de rodar até 145 km após cada recarga das baterias no modo elétrico.
As poucas unidades enviadas para as concessionárias Smart naquela época foram rapidamente vendidas e hoje estão nas mãos de colecionadores, sendo absolutamente raro ver um circulando pelas ruas hoje em dia.