O mercado teve uma quinta-feira mais amena do que boa parte dos operadores estava projetando. Aquela sensação de desespero que marcou a reta final da quarta-feira foi deixada de lado.
O Ibovespa, é verdade, operou em queda, mas o recuo foi tímido, de 0,54%. O índice de referência da Bolsa brasileira terminou o dia na região dos 136.743 pontos.
O dólar futuro fechou a sessão em queda de aproximadamente 0,80%, na casa de R$ 5,56 — um comportamento bem diferente do humor da quarta-feira. Vale lembrar: na quarta, após o anúncio da tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o dólar fechou em alta de quase 3%.
O presidente Lula respondeu a Donald Trump em entrevista à TV Record. O presidente da República afirmou que vai tentar negociar, mas que, caso as negociações não avancem, o caminho será a reciprocidade: se os Estados Unidos tarifarem o Brasil em 50%, o Brasil vai responder no mesmo patamar.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se posicionou. Disse que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é superavitária para os americanos — e ele está correto.
Há cerca de 15 anos, essa relação favorece os EUA: eles vendem mais para o Brasil do que compram de nós. Ou seja, considerando tudo o que compramos deles e tudo o que eles compram da gente, o saldo é positivo para os americanos.
Agenda do dia — acerte seu relógio
- 9h — Pesquisa do Setor de Serviços referente ao mês de maio (dado local, retrovisor).
- 11h — Índice de Confiança Empresarial, referente a julho.
Esses dados têm que estar no radar.