Ser autêntico é, sim, um risco. E a questão é: você está disposto a pagar o preço de ser você? (Reprodução/Redes sociais)

Ser autêntico é, sim, um risco. E a questão é: você está disposto a pagar o preço de ser você? (Reprodução/Redes sociais)

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O mercado diz que valoriza autenticidade, mas, na prática, o que mais premia é a fórmula — o que viraliza é a cópia. Nesse jogo, quem tenta pensar fora da curva costuma ser podado antes de terminar a linha. É por isso que tanta gente brilhante decide silenciar o próprio estilo em troca de pertencimento.

Ser autêntico é, sim, um risco. E a questão é: você está disposto a pagar o preço de ser você?

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Uma pesquisa publicada na Harvard Business Review aponta que profissionais percebidos como autênticos constroem relações mais confiáveis e são mais eficazes na liderança — desde que consigam equilibrar a autenticidade com estratégia comunicacional. Ou seja: não basta ser você mesmo, é preciso saber como ser você mesmo — com clareza, propósito e consciência de impacto.

Na comunicação, autenticidade não tem nada a ver com impulso. Tem a ver com intenção. É entender o que você representa, o que defende, o que jamais repetiria só porque está em alta. É escolher palavras que combinem com o que você acredita — e não com o que o algoritmo empurra. Até porque o que o algoritmo valoriza hoje… é você ser você.

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No ambiente corporativo, isso se traduz em posturas simples, mas potentes.

Exemplo: recusar uma apresentação que não traduz seu raciocínio; questionar narrativas rasas, mesmo quando parecem vendáveis; construir sua autoridade pela consistência, e não pelo eco.

A questão é que ser autêntico incomoda — porque tira você (e os outros) do piloto automático. E a alternativa é pior: virar mais um nome na multidão. Mais um conteúdo bonito, porém vazio.

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A autenticidade se constrói com presença — não com aplauso.

Se você quer marcar seu lugar de verdade, pare de decorar falas alheias. Quem só replica, desaparece.

A pergunta que precisa guiar sua comunicação é simples: o que em você não pode ser substituído?

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Christiane Rocha e Silva

Doutora em Administração com ênfase em Marketing, mestre em Gestão Estratégica de Organizações e especialista em Gestão de Pessoas. Graduada em Jornalismo, Relações Públicas, Administração e Letras. Atuou nas rádios Inconfidência e Guarani e chefiou a Assessoria de Comunicação da Ceasa Minas. Com mais de 30 anos de experiência em Comunicação e Gestão, é professora, consultora e especialista em oratória, marketing e produção de conteúdo estratégico.

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