Os emojis parecem universais, mas é preciso ter cuidado. Nem todo mundo entende a mesma língua visual. Uma simples carinha de sorriso ou gargalhada pode ser engraçada para um millennial, sarcástica para um Gen Z e até fora de lugar para um boomer.
Uma pesquisa da Adobe mostra que 75% das pessoas já interpretou um emoji de forma diferente do que o remetente pretendia. Isso cria pequenas gafes digitais. Aquele coração que você envia achando fofo pode ser entendido como um flerte. O joinha, que parece neutro e coringa, pode soar ríspido. Eu, por exemplo, conheço quem não goste dele. Contexto é tudo — adoro essa palavra.
E aqui está o segredo para não cometer um equívoco: quer mandar mensagem para colegas de trabalho mais velhos? Evite emojis ambíguos. Para millennials, os emojis reforçam tom e intenção. Já para os Gen Z, o emoji é quase palavra, mas cuidado: eles usam códigos que só eles entendem. Além disso, a combinação de emojis também conta uma história.
Dois símbolos juntos, por exemplo, podem mudar completamente a mensagem original, criando novas interpretações ou, às vezes, confusão total. Ambiguidade ou dubiedade são alguns dos maiores erros de quem não revisa o que comunica. Então, faça o seguinte: antes de enviar uma mensagem, tente imaginar — será que quem vai receber vai entender o que eu quis dizer ou isso vai criar um novo significado?
Se a resposta for não, adapte ou explique. Essa atenção transforma pequenos ícones em importantes aliados da comunicação. Lembre-se: a comunicação digital também é tradução. E cada emoji tem o seu sotaque próprio.