No mundo do trabalho que se desenha atualmente, quem se destaca não é apenas quem sabe fazer, mas quem sabe como fazer, especialmente em conjunto com outras pessoas. A palavra-chave é: colaboração.
Uma pesquisa do Instituto Evermont, apresentada pela Você S/A, mostra que a habilidade mais requisitada em 2025 é a escuta ativa. Segundo o estudo, 70% dos executivos consultados apontam essa competência como essencial para formar times colaborativos eficazes. Logo depois aparece a inteligência emocional, também destacada por 70% dos entrevistados.
Esse dado revela que, no ambiente corporativo, saber lidar com as emoções — as próprias e as dos outros — é tão valorizado quanto a fluência técnica. Em meio à complexidade, decisões ponderadas e relações saudáveis começam por quem sabe se conectar.
Outras habilidades emergentes no ranking incluem resiliência (63%), orientação a resultados (63%) e, segundo muitos líderes ouvidos, a adaptabilidade frente às mudanças e o foco no que traz impacto real. Também figuram no topo competências como agilidade, pensamento crítico, tomada de decisão, negociação, flexibilidade e criatividade.
De acordo com os analistas do instituto, essas habilidades moldam o perfil de um colaborador capaz de responder com inteligência emocional, contexto e inovação — e não apenas com técnica.
O alerta é claro: tecnologia e ferramentas vão avançar, mas quem lidera essa transformação são pessoas. Pessoas que comunicam bem, que escutam com intenção, que sentem o contexto e que respondem com humanidade. Essas soft skills não são apenas acessórios no currículo: são o eixo principal de quem quer conduzir — e não apenas acompanhar — o futuro do trabalho.