No Visão Macro de hoje, vamos falar um pouco mais sobre as expectativas pragmáticas que temos no encontro de Trump e Lula para resolver as questões do tarifaço, especificamente com o olhar da racionalidade econômica, sem necessariamente devaneios ideológicos de ambos os lados.
É importante colocarmos que a resolução desse problema é positiva para a economia brasileira, assim como é positiva para a economia americana, e deve ser olhada sob a luz da revolução empírica. Isso é: quais são os reais impactos específicos na população que converte seus salários em cada um destes bens.
É importante, do lado brasileiro, que olhemos sem ideologias e sem processos de escolha quase que de gritaria pela soberania, mas sim pelos reais ganhos para o país, que vêm do lado da racionalidade do processo decisório e da negociação. Vale lembrar também que, obviamente, o processo eleitoral tem um peso relevante, mas, mais do que isso, para processos eleitorais, mais do que a retórica, a economia sempre vai mandar.
É a capacidade de conversão dos salários intermediários em bens, assim como precisamos fazer sem efeito substituição, que na verdade manda. E é interessante falarmos novamente sobre a grande percepção da disparidade entre o que é nível de preços e a variação desse nível de preços. A inflação em si, apresentada pela taxa de variação, é completamente diferente de onde os preços de hoje estão localizados.
Isso deveria ser parte do processo interpretativo da negociação e não, obviamente, questões retóricas ou ideológicas que tentam um falseio específico com propaganda eleitoral. Vale mais o Brasil.