Avançou nesta terça-feira (11/11), na Assembleia Legislativa de Minas, a proposta do governador Romeu Zema (Novo) que autoriza a transferência da MGI para a União.
A federalização está incluída no programa de refinanciamento das dívidas estaduais, o Propag. O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e segue agora para votação final em plenário.
O relator, deputado Zé Guilherme (PP), apresentou um substitutivo que condiciona a federalização à manutenção da sede da empresa em Belo Horizonte e autoriza o governo a realocar funcionários da MGI em outras estatais mineiras. O parlamentar destacou que a adesão ao programa federal pode reduzir juros da dívida com a União e abrir espaço para investimentos em áreas prioritárias, como educação, infraestrutura e segurança pública.
A MGI é uma sociedade anônima controlada quase integralmente pelo Estado e detém participação em companhias estratégicas como Cemig, Copasa, Codemge e Gerdau. Além disso, atua na gestão de ativos imobiliários, captação de recursos no mercado e administração de convênios com municípios. MGI também é responsável pela recuperação de créditos dos antigos bancos estaduais, como o BEMGE, o Credireal e o MinasCaixa.
