O desemprego em Minas Gerais chegou ao patamar de 4,3% no quarto trimestre de 2024, o menor índice registrado pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
A marca é considerada a menor taxa da série histórica da Pnad Contínua no estado, iniciada em 2012, e ficou abaixo da média nacional, que registrou 6,2% no mesmo período.
Segundo o governo, desde 2019, o estado criou mais de 875 mil vagas formais, se aproximando da marca de 1 milhão de empregos gerados até 2026. O resultado representa a quarta redução consecutiva no índice do desemprego, e foi puxado pela melhora nas políticas focadas nas micro e pequenas empresas, pela atração de investimentos e mão de obra qualificada.
“Temos realizado um trabalho para avançar na desburocratização e na melhoria do ambiente de negócios em Minas Gerais. E o empreendedor gera empregos. Vale destacar o papel fundamental das micro e pequenas empresas, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados. Esses grandes empresários de pequenos negócios são verdadeiros gigantes no desenvolvimento da nossa economia”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Fernando Passalio.
Empreendedorismo e investimentos
Passalio disse que o motor de oportunidades em Minas foi o micro e pequeno negócio, setor responsável por 79,4% das vagas formais geradas (110.783 empregos), atrás apenas de São Paulo (306.523).
Ainda segundo a Sede-MG, em 2024, Minas manteve um desempenho de destaque na atração de investimentos privados, acumulando mais de R$ 460 bilhões desde 2019. Essa média anual de R$ 80 bilhões é significativamente superior aos R$ 11 bilhões registrados entre 1998 e 2018.