As diferenças entre uma associação de proteção veicular e um contrato de seguro tradicional

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Otávio Rezende

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Kléber Vitor em entrevista ao 98 Talks, nesta quarta-feira (25/6) (Foto: Arquivo / Rede 98)

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Em entrevista ao 98 Talks, da Rede 98, nesta quarta-feira (25/6), o presidente da Confederação Nacional das Mútuas e da Federação Estadual da Mútuas de Minas Gerais, Kleber Vitor, explicou como funciona o mutualismo e as diferenças em relação aos seguros tradicionais.

O crescimento exponencial das associações de proteção veicular ainda gera dúvidas entre quem não conhece de perto a solução.

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“O processo do mutualismo é o rateio da despesa da operação. Eu tenho um problema de um furto e roubo, outro tem um problema de um carro na oficina. Todos ali dentro fazem o rateio dessa operação, gera-se a mensalidade futura e vai se pagando pós”, explica Kleber Vitor.

Por outro lado, o seguro tem o pagamento de um valor estipulado em contrato. “É aquilo que se chama prêmio, paga um prêmio. Eu até brinco, se eu fui roubado, vão pagar o prêmio lá em cima. Aquilo não é um prêmio, têm-se o nome de prêmio como se fosse premiada alguma coisa, como se fosse um favor”, avalia o presidente da FEMG.

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Kleber também destacou as diferenças nos preços entre os dois modelos e explicou por que o sistema de mutualismo geralmente oferece valores mais acessíveis.

“Você está fazendo assim: uma pessoa mora no bairro X, então o risco dele é esse. Outra pessoa mora em uma comunidade, então o risco dela é aquele. No mutualismo patrimonial, não existe isso, não existe CEP da pessoa nem a pessoa, existe o veículo. O rateio da despesa daquela faixa Fipe. Por isso, a abrangência é gigante. Tende a ser mais barato”, explicou

O empresário também esclareceu que os seguros tradicionais utilizam de preços elevados por conta da possibilidade de ocorrência de problemas. Kleber citou o exemplo das enchentes do Rio Grande do Sul, em que empresas de seguro tiveram dificuldades para pagar o sinistro dos veículos por não terem verba suficiente.

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Enquanto isso, empresas de proteção patrimonial mutualista conseguiram realizar o pagamento sem muitos problemas, por conta do modelo utilizado. “Você trabalha com aquilo que já ocorreu”, explicou o presidente.

Clique aqui e assista ao programa na íntegra.

*Estagiário sob supervisão do coordenador Wagner Vidal

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