Dólar atinge menor valor em oito meses após conversa entre Donald Trump e Xi Jinping

Siga no

Dólar fechou abaixo de R$ 5,60 e atingiu o menor valor desde outubro do ano passado. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Compartilhar matéria

Em um dia de alívio no mercado global, o dólar fechou abaixo de R$ 5,60 e atingiu o menor valor em oito meses após os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, conversarem por telefone. A bolsa de valores caiu, pressionada por ações de bancos e pelo mercado internacional.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (5) vendido a R$ 5,586, com recuo de R$ 0,059 (-1,05%). A cotação operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 14h15, encostou em R$ 5,57.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A moeda norte-americana está no menor nível desde 8 de outubro, quando estava em R$ 5,53. A divisa cai 2,36% em junho e acumula queda de 9,64% em 2025.

O alívio no mercado de câmbio, entretanto, não se repetiu na bolsa de valores. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 136.226 pontos, com recuo de 0,57%. Em baixa pela segunda vez seguida, o indicador está no menor nível desde 8 de maio.

Reflexo do dólar no Brasil

Ações de bancos, portanto, despencaram durante a tarde, com o aumento da expectativa de que o Banco Central (BC) eleve a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 0,25 ponto percentual neste mês. As apostas de uma última alta antes de uma pausa subiram após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu mais que o previsto no primeiro trimestre.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Além disso, a bolsa brasileira refletiu a queda das bolsas norte-americanas, afetadas principalmente pelas empresas de tecnologia. Os desentendimentos entre Donald Trump e o bilionário Elon Musk agravaram-se nesta quinta-feira (5/6). Isso fez com as ações da Tesla, companhia do empresário, caírem 16,42% apenas hoje, afetando o mercado de ações dos Estados Unidos.

Quanto ao dólar, a conversa entre Trump e Xi Jinping provocou uma valorização de moedas de países emergentes, que exportam commodities (bens primários com cotação internacional) à China. Além disso, a divulgação de que o número de pedidos de auxílio-desemprego aumentou nos Estados Unidos, o que indica desaceleração da atividade, aumentou as chances de corte de juros na maior economia do planeta.

Compartilhar matéria

Siga no

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

Moraes nega pedido de Bolsonaro para adiar ação sobre suposta trama golpista

PBH oferece 330 vagas de estágio com bolsa de até R$ 1,8 mil

Lula diz querer dinheiro ‘na mão do povo’ e não sob o controle dos bancos

Homem dá tapa no rosto de recém-nascida alegando ser ‘bebê reborn’ e acaba detido na Savassi

Prefeitura de BH quer licenciamento menos burocrático e busca requalificação do Centro

Abaixo-assinado reivindica volta de ponto de ônibus ao BH Shopping; Sintram propõe subsídio de tarifa

Últimas notícias

A cozinha do Matula 98 recebe o ‘Espetinhos do Paulão’, campeão do Comida di Buteco

Guns N’ Roses volta ao Brasil em nova turnê e surpreende fãs

José Loreto será Chorão em cinebiografia do Charlie Brown Jr.

Governo federal cobra prazo, mas não entrega as condições

Meio Ambiente: Marília Melo defende papel dos estados em metas climáticas e financiamento ambiental

Justiça dos EUA suspende última proibição de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard

Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 51 milhões

Tarifas dos táxis de Belo Horizonte ficam mais caras a partir deste sábado

Projeto de lei que dá nome de Fuad Noman ao Anel Rodoviário é enviado à Câmara