Os bastidores financeiros do Atlético voltaram à pauta, desta vez com foco em um possível novo aporte da família Menin ao clube. O assunto reacendeu especulações nas redes sobre cifras milionárias. Segundo o setorista do Galo do 98 FC, Igor Assunção, fontes ligadas à diretoria e à própria família, o que está em andamento neste momento é um empréstimo pessoal para cobrir “necessidades emergenciais” e os valores ainda não estão definidos.
“Vai ter um empréstimo pessoal deles para o clube. Como esse valor será pago e se lá na frente vai se transformar em aporte com diluição societária, ainda não está definido”, afirmou uma fonte ligada à gestão atleticana.
O que está certo, segundo pessoas próximas ao processo, é que Rubens Menin se prepara para cumprir o compromisso assumido durante a criação da SAF, de cobrir a diferença caso o Figa (Fundo de Investimento em Galo) não atingisse a meta de arrecadação. O fundo, que previa R$ 100 milhões, arrecadou apenas R$ 6 milhões.
“O Rubens vai ter que entrar com mais R$ 94 milhões. Ele assumiu esse compromisso e vai honrar”, reforçou a mesma fonte.
Além disso, o clube trabalha em uma negociação com um fundo financeiro para alongar o prazo de pagamento de dívidas. Enquanto isso, o aporte emergencial da família Menin deve ajudar a cobrir obrigações imediatas.
“Não tem nada disso de que vão aportar R$ 300, R$ 400 ou R$ 500 milhões. Isso ainda não está decidido. Aporte precisa ser aprovado com os demais sócios e envolve diluição de participação, algo bem mais complexo”, destacou Igor.
A diretoria atleticana ainda não se manifestou oficialmente sobre os próximos passos, mas a expectativa é que o clube esclareça o modelo de financiamento e eventuais novos aportes nas próximas semanas.