Se te pedissem agora para explicar o que você faz em 30 segundos, você conseguiria — sem frases vagas?
Quem responde: “Ah, depende”, ou “Eu faço de tudo um pouco”… já era. Sabe por quê? No mundo real, tempo e atenção custam caro.
Por isso, no ambiente corporativo se popularizou a estratégia do pitch — aquela apresentação rápida em que você diz quem é, o que faz e por que isso importa.
Tem o pitch do dia a dia, quando alguém te pergunta o que você faz, o que estuda ou por que aquela ideia vale a pena. E tem o pitch mais estratégico — aquele que você usa para vender um projeto, convencer uma liderança ou atrair investimento.
O cenário muda, mas a base é a mesma: clareza, objetividade e valor. Primeiro: existe um problema real? Mostre que você enxerga a questão que importa, com contexto e vivência. Depois, a solução: o que você faz que resolve aquilo?
Em seguida, vem a chamada prova de tração. Mostre números, resultados, interesse de mercado. Se ninguém além de você acredita na ideia, é só uma ideia — e mais nada.
Explique também como você ganha dinheiro. Não basta ter propósito. É preciso ter modelo de negócio. E mostre o diferencial: o que torna a sua solução mais eficaz, mais rápida ou mais acessível?
Por fim, deixe claro o que você espera. Um convite? Um investimento? Uma vaga? Uma parceria?
O pitch termina pedindo passagem — não apenas dizendo “obrigado”. E sim: você pode e deve treinar para soar espontâneo. Pitch bom parece conversa — mas é estratégia. E serve para qualquer contexto: da reunião de orçamento à entrevista de emprego.
Quem não sabe comunicar o que faz, não cria valor. E pitch não é charme — é síntese.
Quem não sabe fazer síntese, vira nota de rodapé no projeto do outro.