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O indicador trará balanços semanais e mensais e tem como objetivo dar mais precisão e agilidade na divulgação de informações (Agência Brasil/Divulgação)

O indicador trará balanços semanais e mensais e tem como objetivo dar mais precisão e agilidade na divulgação de informações (Agência Brasil/Divulgação)

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A Ceasa Minas, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), lançou uma nova ferramenta para monitorar semanalmente os preços dos principais produtos comercializados no entreposto de Contagem. Batizado de IPH — Índice de Preços Hortigranjeiros — o indicador trará balanços semanais e mensais e tem como objetivo dar mais precisão e agilidade na divulgação de informações.

Dados mais confiáveis para o mercado

“É uma honra para nós estarmos aqui participando mais uma vez do programa e falar sobre o IPH, que é a nova ferramenta que a Ceasa Minas, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, criou. Será um marco no índice de preço, de comercialização, de balizamento do mercado e da segurança alimentar, não só de Minas Gerais, mas de todo o Brasil”, afirmou o presidente da Ceasa Minas, Hideraldo Henrique Silva, em entrevista à 98 News nesta segunda-feira (21/7).

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Segundo ele, a Ceasa já fazia há muitos anos a coleta de informações de mercado. O que faltava era transformar esses dados em um indicador sólido e acessível.

“Nós já tínhamos… A Ceasa já faz a coleta de informações há muitos anos, que tem à frente o Ricardo Martins, ligado à nossa diretoria técnica, a DIRTEC. Mas faltava uma ferramenta para balizar essas informações que nós coletamos no mercado do dia a dia. E essa parceria que nós criamos com a Universidade Federal de Viçosa vai trazer mais segurança para as decisões.”

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Quem ganha com isso?

Com o novo indicador, produtores, atacadistas e consumidores terão acesso a dados mais precisos para tomar decisões de plantio, compra e consumo.

“Primeiro, o produtor vai ter um balizamento melhor do momento, se convém estar investindo naquele lote granjeiro naquele momento, se o mercado está propício para negociação, se deve plantar aquele produto ou não. Segundo, o mercado atacadista, que funciona muito bem dentro da Ceasa — a gente sabe que aqui comercializamos 15% de todo o alimento que o brasileiro consome —, também terá esse balizamento para entender a oferta, a procura e a demanda em geral, equiparando preços e produção. E também o consumidor, que poderá ter preços mais justos, mais atrativos para o consumo.”

Coleta semanal de dados

O IPH começa monitorando 58 produtos comercializados na unidade de Contagem. As coletas serão realizadas sempre às quartas-feiras, com validade até a terça seguinte.

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“Serão 58 hortigranjeiros comercializados no entreposto de Contagem, monitorados diariamente em produção, produtividade, volume negociado e preços. Essa ferramenta vai funcionar toda quarta-feira: a informação coletada vale até a próxima terça, quando se inicia a coleta da nova leva de dados.”

Expansão para outras unidades

A intenção da Ceasa é levar o IPH para outras unidades do estado e até para os demais entrepostos do país.

“Nós queremos implementar isso em todos os entrepostos da Ceasa Minas. A ferramenta foi construída em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, sim, porém a ideia é multiplicarmos isso para todos os Ceasas do Brasil. Porque quem ganha é o Brasil todo. Quando você mede o volume produzido, o volume negociado e os preços comercializados, você tem parâmetros muito mais precisos. Isso é importante até mesmo para o índice da cesta básica do Brasil, que é divulgado pelo governo oficialmente.”

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Menos desperdício, mais eficiência

O novo sistema também deve ajudar na redução do desperdício de alimentos, especialmente quando o produtor tiver acesso à informação sobre excesso de oferta de determinados produtos.

“Sem sombra de dúvida, porque se o produtor tem a informação — vamos dar um exemplo com a beterraba —, se ele está informado que há excesso de produção naquele momento, ele pode migrar daquele hortigranjeiro para outro que tenha capacidade de produção e evitar o desperdício. E automaticamente também mexe com a questão do preço, porque desse jeito não vai trazer prejuízo para o produtor que ali já está. Mas também não podemos esquecer que o consumidor precisa ter preços justos.”

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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