O Governo de Minas sancionou, na última sexta-feira (18/7), uma a Lei nº 25.351/2025, que reconhece oficialmente o cordão de identificação para pessoas com doenças raras no estado. A iniciativa busca promover visibilidade e melhores condições de atendimento aos beneficiados.
De acordo com a norma, a identificação poderá ser feita por meio de uma fita com desenho de mãos coloridas sobrepostas por uma silhueta humana. A padronização serve como sugestão, já que, segundo o texto, a ausência do símbolo não prejudica o exercício de direitos e garantias.
Nesta segunda-feira (21/7), o secretário de Governo, Marcelo Aro (PP), realizou uma cerimônia simbólica entregando os primeiros cordões a dois pacientes com doenças raras. Aro é pai de uma menina diagnosticada com Síndrome de Cornélia de Lange, e explicou que a medida pode contribuir no dia a dia dos beneficiados.
“O cordão dos doentes raros só vai produzir efeitos se a sociedade, como um todo, entender que ela também tem um papel fundamental na inclusão dessas crianças. Então, hoje é mais um passo que estamos fazendo para as pessoas com deficiência de doenças raras, mas que, sem sombra de dúvidas, muda totalmente a vida destes que tanto precisam”, disse.
Ainda conforme a norma, o governo do estado fica responsável por promover a conscientização sobre o uso do cordão e divulgará informações acerca das necessidades específicas de atendimento das pessoas deste grupo. A Lei passou a valer no último sábado (19/7), data da publicação no Diário Oficial do Estado.