Siga no

Obviamente, também podemos falar sobre o tamanho da firma em si ou da empresa em si (Agência Gov/Divulgação)

Obviamente, também podemos falar sobre o tamanho da firma em si ou da empresa em si (Agência Gov/Divulgação)

Compartilhar matéria

No Visão Macro de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a diferença dos dois grandes blocos para pensar comércio internacional, o porquê, de fato, as nações acabam negociando e geram interdependência entre si. No primeiro bloco temos os modelos clássicos de vantagens comparativas, à la David Ricardo desde o século XVIII.

Isso é, o que explica, de fato, o padrão de comércio, o que se produz e o que se troca é explicado por fatores que dependem de mercados competitivos e retornos constantes de escala na margem.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Isso é, pode ser ligado, por exemplo, com abundância de fatores de produção específicos, ao contrário do segundo bloco, por exemplo, que temos uma dependência muito maior de tamanho, seja tamanho da indústria ou seja um conjunto de firmas que, mesmo competindo entre si, vieram a ter ganhos específicos por juntar em termos de distritos industriais.

Isso é, gerando benefícios de transbordamento, de conhecimento, de fornecedores de mão de obra especializada localizada. Obviamente, também podemos falar sobre o tamanho da firma em si ou da empresa em si, o que tem uma característica muito mais de competição não perfeita ou de competição monopolística e outros sistemas específicos de competição. Aqui, o que importa é a escala. Isso sim, né?

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Ou seja, olhar para, à medida que aumentamos a produção, o custo total médio dessa produção continua decrescente. De forma, né, que firmas específicas ou indústrias específicas localizadas em distritos industriais específicos deveriam absorver maiores ganhos, né, para todos, ou seja, inclusive com efeitos deflacionários ao longo do tempo. Esse segundo bloco tem uma característica, então, de retornos crescentes de escala.

É muito importante separarmos ambas as visões, porque nem sempre, né, o mais óbvio é o que explica necessariamente o padrão de comércio.

Compartilhar matéria

Siga no

Gustavo Andrade

Mestre em Economia pela UFMG (ênfase em microeconometria e finanças), com extensão pela London School of Economics. É docente em Economia e Finanças em faculdades renomadas, além de ter atuado ativamente como gestor e estrategista de portfólios desde 2013. Atualmente, além da docência em magistério superior, também atua como gestor de risco da Virtus Nexus Asset Management.

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Colunistas

O sotaque secreto dos emojis

O fanático religioso que criou os sucrilhos para combater a masturbação

Planejamento financeiro a dois: como evitar conflitos e economizar juntos

Inteligência artificial e saúde: um pacto em construção

Do terno ao tênis: como a moda redefine o ambiente de trabalho

O diploma não basta: como se manter relevante na carreira

Últimas notícias

Donald Trump anuncia data e local do sorteio da Copa do Mundo de 2026

Sinisterra é apresentado no Cruzeiro, cita Neymar como inspiração e elogia futebol brasileiro

Defesa de Bolsonaro tem até 20h34 de hoje para explicar plano de asilo na Argentina

Atenção, motoristas! BR-040 tem alterações no trânsito e obras no fim de semana

UTI do Hospital Infantil João Paulo II ficará fechada por 60 dias; pacientes são transferidos para o João XXIII

ONU declara fome generalizada em Gaza e culpa Israel, que contesta a acusação

Escuta ativa: por que ouvir pode ser mais poderoso do que falar

IA generativa pode adicionar 7 trilhões de dólares à economia mundial, diz Accenture

Do rio à vitrine de luxo: o valor perdido na cadeia do pirarucu