Conceição Evaristo recebe título de Doutora Honoris Causa da UFMG

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Essa honraria é concedida a pessoas que tenham contribuído, de forma notável, para a ciência, a cultura, as artes ou a sociedade em geral (Raphaella Dias/UFMG)

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A escritora mineira Conceição Evaristo, cuja obra vasta é traduzida e lida em diversas línguas, foi homenageada nesta segunda-feira (29/9) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em cerimônia solene, Conceição Evaristo recebeu o título de Doutora Honoris Causa da instituição.

Essa honraria é concedida a pessoas que tenham contribuído, de forma notável, para a ciência, a cultura, as artes ou a sociedade em geral.

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“Receber esse título de Honoris Causa pela UFMG é um momento muito importante na minha vida, um momento de gratidão muito grande à instituição, às pessoas que votaram pelo meu nome e aos professores que tive a oportunidade de conviver”, diz a escritora.

“Esse é um momento em que o passado e presente se confluem, porque eu me vejo menina, eu me vejo jovem eu me vejo com todos os sonhos que eu tive em Belo Horizonte. Eu tive que sair da cidade para fazer minha carreira profissional, mas não há nenhuma dúvida de que Belo Horizonte me deu rumo”, continuou ela.

Conceição Evaristo

Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em 1946, em Belo Horizonte. Ela foi criada na periferia e teve sua mãe como principal incentivadora do hábito da leitura.

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Na década de 1970, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde se graduou em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense.

A escritora e ativista da cultura negra é mestre em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Conceição Evaristo estreou na literatura em 1990. Em 2003, publicou o romance Ponciá Vicêncio. A obra ganhou muito destaque e foi selecionada para o vestibular da UFMG em 2008 e em 2009.

Conceição sempre participou ativamente dos movimentos de valorização da cultura negra no Brasil. Sua literatura trata de temas como a resistência à pobreza e à discriminação, denúncia da condição social dos afrodescendentes, racismo e sexismo.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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