O vice-presidente dos Estados Unidos, James Vance, disse na noite desta segunda-feira que o país caminha para um shutdown. Na prática, caso o Congresso não chegue a um acordo sobre o orçamento, pode ocorrer a paralisação das atividades por falta de recursos. As áreas impactadas vão desde agências federais até o pagamento de funcionários considerados não essenciais.
O cenário assusta — e tem que assustar — mas está longe de ser inédito. Todos os anos existe essa disputa em relação ao orçamento e, nas últimas vezes, mesmo que aos 45 do segundo tempo, os parlamentares aprovaram gastos extras. No entanto, a conjuntura atual está longe de ser banal. Os Estados Unidos enfrentam um problema grave com suas finanças. Até onde vai o excepcionalismo americano?
Hoje é importante ficar de olho nos títulos da dívida pública do país. Os juros de vencimento em 10 anos encerraram as negociações desta segunda-feira recuando cerca de três pontos-base e meio, na faixa de 4,14% ao ano.
Donald Trump e Benjamin Netanyahu se encontraram na Casa Branca. O presidente dos Estados Unidos apresentou uma proposta ao primeiro-ministro de Israel para encerrar a guerra no Oriente Médio. Os termos foram aceitos. A agência Reuters publicou que lideranças do grupo terrorista Hamas vão avaliar o texto. Entre os pontos está a criação de um conselho internacional, que seria presidido por Trump, anistia a integrantes do Hamas que entregarem as armas e a possibilidade de criação de um Estado palestino.
No Brasil, o Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,61%, a 146.336 pontos. O dólar fechou em queda de 0,63%, cotado a R$ 5,32.
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- 8h30: relação dívida/PIB do Brasil em agosto
- 9h: PNAD Contínua de agosto, indicador importante do mercado de trabalho